Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Camila Francine Paes |
Orientador(a): |
Chaves, Fabio Clasen |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4923
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Resumo: |
A maçã é um fruto suscetível a alterações nos atributos sensoriais durante a póscolheita. Para evitar modificações na firmeza os frutos são armazenados em atmosfera refrigerada (AR) ou controlada (AC) combinadas a aplicação de 1- metilciclopropeno (1-MCP). As alterações nos frutos durante o amadurecimento são coordenados por genes que codificam para enzimas relacionadas a montagem e desmontagem da parede celular. No entanto, ainda não está esclarecido quais são os genes atuantes na manutenção da parede celular em maçãs durante o armazenamento. O objetivo do estudo foi avaliar o acúmulo de transcritos de genes envolvidos no metabolismo da parede celular de maçãs cv. Gala durante armazenamento em AR e AC, na presença e ausência do 1-MCP. Após o armazenamento os frutos foram mantidos a 25 °C por sete dias, para simular condições de prateleira. Foram realizadas caracterização físico-química, análises de perfis de transcritos e de sacarídeos. Os frutos não tratados com 1- MCP, que foram armazenados em AR, apresentaram redução da firmeza e da acidez. No entanto, os frutos tratados com 1-MCP e armazenados em AR, mantiveram a firmeza e a acidez, do momento da colheita até seis meses de armazenamento, assim como observado para os frutos tratados e não tratados com 1-MCP, e armazenados em atmosfera controlada (AC). Na análise transcricional foram estudados seis dos genes de parede celular (MdFLA2, MdGAUT9, MdUDP, MdAF3, MdBXL1 e MdEXGT), durante duas safras. De modo geral, a maioria dos genes estudados, na presença do 1-MCP mantiveram o mesmo comportamento transcricional entre as safras. Em contrapartida, na ausência do 1-MCP o acúmulo transcricional foi diferente entre as safras, principalmente para os genes de biossíntese de parede celular. Dentre os genes estudados, o MdEXGT apresenta potencial envolvimento no avanço do amadurecimento de maçãs durante o armazenamento por seis meses. E a aplicação do 1-MCP, assim como, a escolha da atmosfera de armazenamento foram fatores importantes para a redução do acúmulo de transcritos desse gene e para o aumento do tempo de prateleira do fruto. |