Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Borba, Luciana de Araujo |
Orientador(a): |
Curcio, Bruna da Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8030
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Resumo: |
O desenvolvimento de sepse neonatal é uma consequência comum da placentite, sendo considerada a maior causa de morte em potros com menos de sete dias de vida, assumindo importância clínica e econômica em todo mundo devido aos custos com o tratamento e a baixa taxa de sobrevivência. Considerando a importância e necessidade da detecção precoce da sepse neonatal e do estabelecimento de um prognóstico para esses potros, se faz necessária a investigação de arcadores que apresentem alta sensibilidade e facilidade para mensuração na prática clínica. Desta forma, objetivamos avaliar a utilidade de marcadores sanguíneos como preditores precoces de sepse e de não sobrevivência em potros neonatos. Foram utilizados 35 potros, divididos em três grupos: sete potros saudáveis serviram como grupo controle, e 28 potros nascidos de éguas com placentite ascendente induzida experimentalmente foram divididos em dois grupos de acordo com o escore de sepse, em potros não sépticos (n=19) e potros sépticos (n=9), e de acordo com a sobrevivência, em: sobreviventes (n=19) e não sobreviventes (n=9). Em um primeiro estudo foram comparados os marcadores sanguíneos em potros de acordo com o escore de sepse, verificando-se que potros que apresentam sepse neonatal demonstraram acentuadas alterações no metabolismo energético, com hipoglicemia ao nascimento e redução da atividade da enzima GGT, e aumento do lactato e ureia, além de apresentarem elevadas concentrações de fibrinogênio, AFP e SAA. Colesterol e lactato demonstraram serem bons marcadores para detectar a sepse nas primeiras 48 horas de vida. No segundo estudo, foi avaliada a relação entre os marcadores bioquímicos e inflamatórios com a não sobrevivência, e sua utilidade como preditores de não sobrevivência nos potros durante o primeiro mês de vida. A mensuração dos níveis de glicose, triglicerídeos e GGT ao nascimento demostraram ser bons marcadores para predizer a não sobrevivência, com elevada sensibilidade e especificidade, podendo ser utilizados para auxiliar na tomada de decisões sobre as chances de sobrevivência de potros em rotina clínica. Com os resultados obtidos, ficou demonstrado que potros sépticos e não sobreviventes apresentam metabolismo energético e lipídico alterados, e intensa resposta inflamatória e que marcadores sanguíneos periféricos, como colesterol e lactato, são marcadores adequados para detectar precocemente a sepse e, glicose, triglicerídeos e GGT são úteis na rotina clínica para prever a não sobrevivência em potros. |