Produção de Oliveiras e diversificação produtiva: uma abordagem sobre o potencial estratégico para o desenvolvimento territorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gomes, Luciane da Silva
Orientador(a): Caldas, Nádia Velleda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Sistemas Agroindustriais
Departamento: Faculdade de Administração e Turismo
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4162
Resumo: O cultivo de oliveiras, planta milenar, tem atraído muitos investidores no RS, nos últimos anos. Em virtude desse fato, este estudo busca analisar qual o perfil do produtor de oliveiras no Rio Grande do Sul, suas motivações, barreiras inicias e atuais, bem como as expectativas em relação ao mercado para o ouro em forma de azeite. Fatores esses que, quando analisados em conjunto poderão refletir no desenvolvimento territorial. Programas/políticas existentes para fomentar essa nova cadeia produtiva que se forma, foram identificadas e descritas, detalhando a necessidade da retomada e ressalva a reestruturação para atender ao pequeno produtor favorecendo a diversificação produtiva de suas atividades. Para atingir os objetivos propostos foram identificados 132 produtores no estado e destes, 60 foram entrevistados, através de uma pesquisa qualitativa e descritiva com o intuito de descrever quem são os produtores e demais envolvidos na cadeia produtiva do azeite no RS. Conclui-se assim, que o produtor de oliveiras no RS são profissionais liberais de ambos os sexos e jovens, que não dependem da olivicultura, por terem atividades profissionais não ligadas ao meio rural. Ao contrário do que se pensa, o investimento é maior que o retorno inicial, uma vez que, é uma cultura com o retorno de longo prazo. Assim, ao pensar sobre o desenvolvimento territorial, demonstra que a cultura de oliveiras vem se estruturando, e que o reflexo é positivo, movimentando setores como turismo, logística, entre outros. E ainda há necessidade da troca de informações e conhecimento adaptados à realidade local, expandindo a cultura, favorecendo ao florestamento e reflorestamento de áreas sem condições de implantação de alguma cultura. Desse modo, e com o suporte necessário para o produtor, esse poderá seguir na cultura ou expandir seu pomar sendo que, em determinada região, conforme estudos edafoclimáticos, favorece o desenvolvimento territorial como uma opção de diversificação.