Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Leila Laise Souza |
Orientador(a): |
BEZERRA, Ranilson de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20408
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Resumo: |
A produção de pescado no Brasil cresce em ritmo acelerado, devido principalmente ao desenvolvimento da aquicultura. No entanto, alguns setores da aquicultura, como a larvicultura, ainda apresentam entraves que limitam a produção de espécies promissoras para o cultivo. Dentre os problemas a serem solucionados é possível citar a demanda por alimento vivo ou inerte para aprimorar a produção durante a fase de larvicultura. A espécie Dendrocephalus brasiliensis tem sido alvo de estudos que objetivam conhecer mais detalhadamente o ciclo de vida para a sua utilização como alimento vivo e/ou inerte para o cultivo de organismos aquáticos buscando abordagens que promovam a eficiência de eclosão dos náuplios. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de cistos em condições experimentais e a ação enzimática da quitinase comparado com tratamentos químicos tradicionais no processo de eclosão de náuplios de branchoneta (D. brasiliensis). No ensaio experimental 1, foram testadas concentrações de 0,02mg/mL, 0,1mg/mL e 0,2mg/mL de quitinase comercial em 20 mg de cistos, obtendo a concentração ideal de eclosão a 0,2mg/mL com 88% de eficiência de eclosão. Assim, esta concentração foi utilizada no ensaio experimental 2 e consistiu de um controle (com água destilada) e cinco tratamentos com três réplicas: submetido à quitinase (T1), Hidróxido de cálcio (T2), ácido ascórbico (T3), hidróxido de cálcio e ácido ascórbico (T4) e com hidróxido de cálcio, ácido ascórbico e quitinase (T5). As concentrações de hidróxido de cálcio (HC) e ácido ascórbico (AA) foram estabelecidas de acordo com os resultados de melhor taxa de eclosão relatados na literatura. O T5 apresentou maior eficiência de eclosão (96%) estatisticamente, quando comparado aos demais tratamentos, possibilitando o uso desta enzima juntamente com HC e AA para elaboração de um protocolo de eclosão eficiente. Os resultados deste estudo certamente criarão mais subsídios tecnológicos para o estabelecimento da branchoneta como alimento vivo em cultivos de animais aquáticos. |