Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Silvia Maria de |
Orientador(a): |
MILITÃO, Gardenia Carmen Gadelha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38952
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Resumo: |
Câncer é conceituado como um complexo processo que leva ao crescimento desordenado das células para formar um tumor, que em alguns casos, invade os tecidos adjacentes e se propaga por processo de metástase. Pela alta incidência nos últimos tempos, há uma constante procura por terapias mais eficientes. Os compostos da pacharina (PAC) e bauhiniastatina-1 (BAU) são classificados como dibenzo[b, f]oxepinas de ocorrência natural e foram isoladas a partir de Bauhinia acuruana. O presente trabalho investigou a ação citotóxica destes compostos em diferentes modelos celulares. Os compostos da pacharina e bauhiniastatina-1 foram testados contra diferentes tipos de linhagens de células cancerígenas (MCF-7, HL-60, HCT-116, HT-29, HepG2), e não cancerígenas (L929, MRC5), através do ensaio de redução do MTT após 72 h de incubação. Os compostos PAC e BAU foram mais seletivos nas células tumorais da HL-60 e MCF-7. As células com maior sensibilidade foram escolhidas para estudo do mecanismo de ação. Células MCF-7 e HL-60 foram incubadas por 24 e 48 h com os compostos da pacharina e bauhiniastatina-1 (10, 20 e 40 μM). A análise do ciclo celular, marcação para anexina V/iodeto de propídio foram determinadas por citometria de fluxo. Os níveis das proteínas antiapoptóticas Mcl-1 e Bcl-xL foram detectados pelo ensaio western blotting. A pacharina e bauhiniastatina-1 apresentou valores de IC50 após 72 h para as células HL-60 (12,5 e 10,6 μM), respectivamente e em MCF-7 valores de IC50 (20 e 21,83 μM), respectivamente. A quantidade de células viáveis, tratadas com os compostos nas concentrações de 20 μM (nas células da MCF-7) reduziu (36,2% e 48,23%) para PAC e BAU, após 24 horas, e (49,64% e 70,93%) para PAC e BAU, após 48 horas. A concentração de 10 μM (nas células da HL-60) reduziu (25,17% e 32,21) para PAC e BAU, após 24 horas, e (60,84% e 49,87%) para PAC e BAU, após 48 horas. Observou-se condensação da cromatina e aumento da presença de células nas fases mitóticas após o tratamento com PAC e BAU em HL-60 e MCF-7 tratadas na concetração de 10 μM, 20 μM e 40 μM. Os compostos PAC e BAU induziram apoptose na MCF-7 após 48 horas de tratamento na concentração de 40 μM. Os compostos PAC e BAU também foram capazes de reduzir os níveis de proteínas anti-apoptóticas nas células MCF-7 após 24 e 48 h nas concentrações de 20 μM e 40 μM para as proteinas da Mcl-1, e na concentração de 40 μM na Bcl-xL, após 48 h. Diante dos resultados apresentados as moléculas pacharina e bauhinistatina-1 induziram apoptose em células MCF-7 com redução da expressão de proteínas anti-apoptoticas Mcl-1 e mais tardiamente Bcl-xL. |