Limiares ventilatórios em homens jovens com peso normal e com baixo peso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: MOURA FILHO, Alberto Galvão de
Orientador(a): TEODÓSIO, Naíde Regueira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9021
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de homens jovens com baixo peso em teste cardiopulmonar de exercício, para determinar os limiares ventilatórios, a capacidade aeróbia e verificar a existência de diferenças funcionais relacionadas à composição corporal. Foram estudados 40 homens, com idade entre 19 e 27 anos, hígidos, não fumantes e não atletas, distribuídos em dois grupos pelo Índice de Massa Corporal IMC: controle (n=20, IMC 18,5 24,99 kg/m2) e baixo peso (n=20, IMC<18,5 kg/m2). Após avaliação da composição corporal, capacidade pulmonar e exames de sangue, os voluntários aptos realizaram o teste cardiopulmonar de exercício em esteira, de acordo com o protocolo de Bruce. Os dados foram registrados a cada 20 segundos e os resultados encontrados no primeiro limiar ventilatório (lv1), segundo limiar ventilatório (lv2), no pico do exercício (pico) e segundo minuto da recuperação (rec) foram utilizados para análise estatística. Na análise estatística foram utilizados os testes t de Student e Mann Whitney e a Correlação Linear de Pearson, sendo p&#8804; 0,05 o limite de significância. As dimensões corporais do grupo controle foram maiores que as do baixo peso, com exceção da estatura. O grupo controle apresentou maior consumo de Cal/min no lv1, maior pulso do oxigênio no lv2 e maior consumo total de gorduras ao final do teste. O grupo baixo peso apresentou maior consumo relativo de oxigênio (corrigido pelo peso total e peso magro) no pico do exercício, provavelmente devido a uma maior extração de oxigênio pelas fibras musculares ativas. Adaptações fisiológicas associadas a sua menor massa muscular parecem acentuar o metabolismo oxidativo. Com a utilização dos limiares ventilatórios como índices de verificação do esforço, a freqüência cardíaca não mostrou diferença em nenhum estágio do teste