Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, Pablo de Ataide |
Orientador(a): |
MAIA, Maria Bernadete de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25921
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Resumo: |
O sulfato de Hidroxicloroquina (SHC) integra a relação de fármacos recomendados no consenso brasileiro de doenças reumáticas. Associação em Dose Fixa (ADF) é uma combinação de dois ou mais insumos farmacêuticos ativos em uma razão fixa de doses em uma mesma forma farmacêutica. Por associar atividade anti-inflamatória, imunomoduladora e antiartrítica, B trimera (Less.) DC, popularmente conhecida como carqueja, é um material vegetal promissor para compor uma ADF com a SHC, como alternativa inovadora para o tratamento da artrite reumatoide. Comodidade para o paciente e consequentemente, incremento na adesão ao tratamento são razões aventadas para estimular desenvolvimento de uma ADF. Este trabalho teve como objetivo otimizar a obtenção desta em ADF em escala piloto, assim como avaliar a toxicidade aguda e crônica da ADF em modelos experimentais. Foram desenvolvidos também, estudos acerca dos modelos de indução de artrite em roedores. Os resultados para o lote-piloto obtido, demostraram estar de acordo com os resultados descritos na literatura. Mediante o estudo de toxicidade aguda, foi possível determinação da DL₅₀ da SHC na ADF, obtendo-se um valor de 762,34 mg/Kg. O estudo de toxicidade crônica da dose de 150-4,2 mg/Kg (SHC-B. trimera) respectivamente, não demonstrou sinais de toxicidade. Em relação ao modelo experimental de indução artrite em camundongos, não foi observada diferença estatística significativa em relação ao índice de artrite apresentado pelo grupo CIA (artrite induzida por cartilagem) e seu grupo controle. Em relação ao modelo de indução de artrite em ratos Wistar, os resultados obtidos demostraram não haver homogeneidade na indução, pois observou-se um elevado desvio-padrão intra-grupo, assim como houve diferença significativa entre vários grupos de animais induzidos. Portanto, conclui-se que os protocolos experimentais de indução de artrite são de caráter complexo, visto que vários fatores são determinantes na responsividade dos animais frente aos modelos descritos na literatura. O lote-piloto obtido demonstrou estar de acordo com as normas vigentes, conferindo à ADF confiabilidade necessária para o desenvolvimento de ensaios em animais. |