Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Vila Nova Soares Silva, Camilla |
Orientador(a): |
Pereira da Silva Santos, Noemia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9110
|
Resumo: |
O ácido difractáico (AD) é uma substância liquênica isolada de Usnea sp. que apresenta diversas atividades biológicas, tais como: analgésica e antipirética, antitumoral, antiviral, antimicrobiana, antifúngica, antiproliferativa e antimicobacteriana. O objetivo desse trabalho foi desenvolver e caracterizar complexos de inclusão ácido difractáico:2-hidroxipropil-β- ciclodextrina (HPβCD) e incorporá-los em microesferas de poli-ε-caprolactona (PCL), avaliando sua atividade biológica. Os parâmetros de validação linearidade, precisão, exatidão, robustez, especificidade, limites de detecção e quantificação do ácido difractáico foram determinados. Os complexos de inclusão foram preparados por liofilização e caracterizados físico-quimicamente. As microesferas de PCL contendo o ácido difractáico ou complexo de inclusão AD:HPβCD foram preparadas através da técnica de emulsão múltipla a/o/a com evaporação do solvente e sua citotoxidade frente a células Vero foi avaliada. No desenvolvimento do método espectrofotométrico, a faixa de linearidade foi de 1 a 5 :g.mδ-1, a equação de regressão: Absorbância = 0,15δ1 x [AD] (:g.mδ-1) + 0,0053 e r = 0,99998. Não foi evidenciada diferença significativa entre as médias (p < 0,05). A exatidão revelou média percentual de recuperação do ácido difractáico nas microesferas de 98,31%, o método mostrou-se robusto. Limites de detecção e quantificação foram de 0,0γ e 0,08 :g.mδ-1, respectivamente. O diagrama de solubilidade de fases de AD:HPβCD apresentou uma curva do tipo AL, com K1:1 = 821 M-1. Na presença de 50 mε de HPβCD, a solubilidade do AD aumentou mais de 35 vezes. O complexo de inclusão AD:HPβCD apresentou modificações no IV, RMN 1H e difração de raios-X, em comparação com os espectros do AD e de HPβCD. As microesferas de PCL apresentaram diâmetro de 5,89 ± 1,33 μm e potencial zeta de - 12,68 ± 0,56 mV, microesferas contendo ácido difractáico ou complexo de inclusão AD:HPβCD apresentaram diâmetro de 5,23 ± 1,65 μm e 4,11 ± 1,39 μm, com potencial zeta de - 7,85 ± 0,32 mV e - 6,93 ± 0,46 mV, respectivamente. Microesferas contendo complexos AD:HPβCD apresentaram um perfil de liberação mais prolongada de ácido difractáico durante a cinética de liberação in vitro quando comparadas às microesferas com o fármaco livre. Microesferas contendo o ácido difractáico ou complexo de inclusão AD:HPβCD reduziram a citotoxidade do composto frente a células Vero. A complexação do ácido difractáico a ciclodextrina, e sua incorporação em sistemas de liberação controlada, como microesferas, proporcionou uma melhoria na estabilidade e hidrossolubilidade do composto, reduzindo os efeitos tóxicos |