Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
BATISTA, Larissa Ferreira David Romão |
Orientador(a): |
RIBEIRO NETO, Alfredo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14243
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Resumo: |
Mudanças no meio ambiente causadas por ações antrópicas e dinâmicas naturais são evidentes com o aumento do número de eventos extremos, dentre os quais se destacam as inundações por sua abrangência, recorrência e potencial de destruição. A gestão de desastres e as consequentes políticas de mitigação de danos passam pela compreensão do comportamento e interações entre os componentes do risco chamados indicadores. Para tal, foi estabelecida e aplicada metodologia de classificação de indicadores de risco no município do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, Brasil. Inserida na bacia do rio Pirapama, a cidade do Cabo constitui área em plena expansão com grande relevância econômica para o Estado. Esta pesquisa faz parte do convênio Ministério das Cidades / GEGEP – UFPE - Projeto “Elaboração de cartas geotécnicas de aptidão à urbanização frente aos desastres naturais nos Municípios de Camaragibe; Abreu e Lima; Cabo de Santo Agostinho; Jaboatão dos Guararapes, localizados na Região Metropolitana do Recife, Estado de Pernambuco”. Foram simulados eventos extremos com o uso dos modelos HEC-HMS e HEC-RAS. O modelo hidrológico (HEC-HMS) foi calibrado possibilitando aquisição de hidrogramas para áreas sem dados de vazão observados. O modelo hidrodinâmico (HEC-RAS) simulou eventos em regime permanente para os picos de vazão detectados nos anos de 2000 e 2010, e com auxílio da ferramenta de geoprocessamento, foi possível gerar mapas de profundidade, velocidade e exposição. Foi selecionada uma área na sede do município para estimativa dos danos resultantes das cheias. Foram utilizadas curvas cota-dano desenvolvidas para a cidade de Itajubá/MG. Foi observada a influência fundamental da profundidade para os cenários pós-enchentes, a contribuição determinante da exposição para a origem dos prejuízos e a atuação dos danos diretos para a quantificação da vulnerabilidade, uma vez que são elementos acessíveis. O dano por m2 chegou a R$ 80,29 e se refere apenas à área construída com uso residencial selecionada para a análise. |