O uso do sensoriamento remoto como recurso didático nas aulas de geografia do ensino médio: desafios e possibilidades para uma ação pedagógica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BORGES, Gustavo Marques
Orientador(a): SANTOS, Francisco Kennedy Silva dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16968
Resumo: A presente dissertação é resultado de uma investigação que procurou analisar os mecanismos de ação docente diante da utilização das ferramentas e produtos de Sensoriamento Remoto, por parte dos professores do ensino médio, da rede pública de ensino em Recife, nas aulas de Geografia. Partiu-se da hipótese central que embora o uso de imagens de satélites e fotografias aéreas sejam muito utilizados pela mídia, em filmes, em atlas e em muitos livros didáticos, que ilustram e exemplificam diversos conteúdos curriculares com as imagens de satélite, poucos educadores ainda exploram o Sensoriamento Remoto como recurso didático, tornando-se um campo de possibilidades e desafios para a construção de aprendizagens e saber fazer. O objetivo geral da pesquisa foi analisar o uso do Sensoriamento Remoto, por parte dos professores do ensino médio, da rede pública de ensino em Recife, nas aulas de Geografia e sua relação com o desenvolvimento de competências para apreensão dos conceitos geográficos. A pesquisa partiu dos seguintes questionamentos: Qual é a base de conhecimento e a formação do professor de Geografia do ensino médio em Sensoriamento Remoto? Quais as dificuldades dos professores para a utilização do Sensoriamento Remoto nas aulas? As escolas oferecem recursos para o uso dessa ferramenta? Quais ferramentas, além do Sensoriamento Remoto, que tem sido utilizadas pelos professores, nas aulas, para a análise das mudanças e transformações ocorridas no espaço? Os resultados da pesquisa mostram que a razão principal pela qual a maioria dos professores não utilizam os produtos do Sensoriamento Remoto, em especial as imagens orbitais, em suas aulas, não é a falta de infraestrutura física e computacional das escolas pesquisadas, mas sim por falta de conhecimentos técnicos e pedagógicos acerca da tecnologia uma vez que embora a maioria das escolas pesquisadas tenham estrutura física e computacional que permitam o uso do Sensoriamento Remoto nas aulas de Geografia, muitos professores não tem feito uso desta tecnologia e que os mesmos utilizam como recurso didático, para análise espacial, mapas em papel. Identificou-se, também, que existe, por parte dos professores, o interesse em aprender, e utilizar, os produtos do Sensoriamento Remoto em suas aulas, mas que muitos ainda não o tem feito por diversas razões, tais como: a excessiva carga de trabalho que levam para casa diariamente, a grande quantidade de aulas ministradas em um mesmo dia o que demanda tempo para elaborar aulas mais dinâmicas.