Marcadores genéticos para diferenciação intraespecífica das subespécies de Drosophila paulistorum e D. equinoxialis (Diptera, Drosophilidae) com ocorrência em florestas úmidas da região Neotropical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: COSTA, Ana Patrícia da
Orientador(a): ROHDE, Claudia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Saúde Humana e Meio Ambiente
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37843
Resumo: O grupo willistoni de Drosophila é composto por espécies muito abundantes nas comunidades neotropicais da família Drosophilidae. O grupo inclui 24 espécies, sendo seis delas pertencentes ao subgrupo willistoni, constituído por espécies crípticas, semiespécies ou subespécies. Diversos estudos podem ser encontrados para Drosophila paulistorum, que é considerada uma superespécie, composta por seis subespécies (Amazônica, Andino-Brasileira, Centro-Americana, Interior, Orinocana e Transicional). Os estudos acerca das divergências evolutivas entre estas subespécies são realizados há décadas. As abordagens comportamentais (isolamento reprodutivo), de variações dos caracteres morfológicos taxonômicos, dos padrões diferenciados dos cromossomos, da sequencias de nucleotídeo de genes, e efeito de endossimbiontes, ilustram bem a importância de D. paulistorum para os estudos evolutivos. Nesse contexto, foi objetivo deste trabalho estabelecer marcadores moleculares para auxiliar em futuras investigações das subespécies de D. paulistorum, com enfoque em populações naturais, recentemente coletadas em florestas úmidas do Brasil. Diante dos resultados de sequenciamento, Drosophila equinoxialis foi também incluída nas análises dos genes COI, COII, Ankyrin e PlexinB, e na caracterização inicial do endossimbionte Wolbachia pipientis. Diante da variabilidade encontrada nas espécies aqui estudadas, os resultados sugerem que diferentes genes são úteis para a diferenciação de diferentes níveis taxonômicos (espécies e subespécies), tomando como referência as amostras de indivíduos recentemente coletados em florestas úmidas do Brasil.