Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
SOUZA LEÃO, Fabiana de |
Orientador(a): |
MELLO, Sérgio Carvalho Benício de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/942
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Resumo: |
O pós-mangue constitui fenômeno sócio-cultural-musical genuinamente contemporâneo e pós-moderno, com produção musical independente. Ensaios, gravação, prensagem, divulgação e distribuição de CDs e DVDs são viabilizados com recursos próprios e por meio de incentivos culturais. Alguns eventos culturais locais, como Abril Pro Rock, RecBeat, Coquetel Molotov, promovem as bandas independentes. Shows e venda alternativa de CDs, DVDs, representam a principal fonte de renda. A divulgação ocorre em sites, como MySpace, Orkut e blogs, onde são disponibilizadas músicas para downloads gratuitos em formato MP3. O Pós-Mangue revela-se desdobramento do Movimento Manguebeat que surge da periferia migrando para o centro e se mantendo central. Enquanto que a cena independente roqueira, situada no tempo e espaço (a)pós-mangue, mostra-se apartada das origens mangüísticas sendo ainda predominantemente central. Neste estudo etnográfico, que prioriza bandas alternativas da cena rock pernambucana, observa-se que The Playboys prioriza o humor, a sátira e a paródia, com letras que referem-se à particularidades e excentricidades da cena musical recifense. Enquanto Vamoz! foca na internacionalização, composições em inglês, estilo indie, com shows realizados em outros estados do país e em processo de agendamento para o Exterior. Em contrapartida, os Subversivos produzem um pós-punk rock socialista, letras subversivas e indignadas, denunciam desigualdades sócio-econômicas, com divulgação e distribuição ainda incipientes. Cenário cultural de identidades plurais, ideologias nebulosas, mercados independentes, consumo fulgaz, volátil, descartável, mutante. Espaço simbólico de interações permeadas por intolerâncias, conflitos e lutas. A Manguetown revela-se pósmoderna, cosmopolita, universal, antropofágica. Mas também rural, particular, regionalista. Encruzilhadas, complexidades, errâncias contemporâneas, repletas de tensões, intolerâncias, incompletudes |