Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
TAVARES, Kaio César de Oliveira |
Orientador(a): |
CORRÊA, Antônio Carlos de Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54180
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Resumo: |
O presente estudo se associa a uma linha de investigação ainda pouco explorada no domínio semiárido brasileiro, com foco nos estados de Pernambuco/Paraíba, cujo objetivo se alicerça na elucidação da morfogênese do relevo por meio do estudo das coberturas superficiais em uma área de brejo de altitude. A pesquisa enfocou a dinâmica geomorfológica com base nas correlações entre as unidades morfoestratigráficas de cronologia previamente conhecida e as propriedades dos seus índices sedimentológicos e geoquímicos. As unidades geomórficas de referência para o estudo foram as rampas de colúvio do Quaternário tardio do maciço da Serra da Baixa Verde, Planalto da Borborema, e o contexto fisiográfico em que estão inseridas. A metodologia empregada buscou estabelecer a relação entre a dinâmica superficial e climática pretéritas e a evolução de determinadas porções do relevo, contribuindo assim, para a reconstrução dos processos morfodinâmicos. A premissa norteadora da pesquisa é que a interação entre as diferentes propriedades sedimentológicas dos depósitos coluviais, atreladas aos atributos mineralógicos, geoquímicos e como suas relações molares contribuem para a elucidação dos processos morfogênicos do relevo. Foi possível observar a ação do sistema processo-resposta materializado nos depósitos, refletindo as possíveis flutuações climáticas ao longo do Quaternário tardio, marcadas pelas camadas sobrepostas de sedimentos de encosta. Os eventos climáticos associados à dinâmica de sedimentação, mostram uma estreita relação com uma maior torrencialidade da precipitação, responsável pelo maior input de energia no sistema, provavelmente durante os períodos de transição climática. Os condicionantes topográficos também estão diretamente associados com a intensidade da dispersão dos sedimentos, em função do aceleramento gerado pelos maiores declives das encostas. |