Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Mercês Guimarães Carvalho, virgínia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7151
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Resumo: |
A participação das Forças Armadas do Brasil na Segunda Guerra Mundial é compreendida por diferentes linhas de interpretação na produção acadêmica brasileira. A mais disseminada dentre elas analisa apenas as experiências da Força Expedicionária Brasileira, em detrimento da análise de outros grupos com memórias de guerra distintas. Nesse trabalho procuramos perceber, por meio da diversidade de fontes existentes - jornais, livros, fotos, documentários e relatos orais - como são formadas as seleções e cristalizações da memória. A multiplicidade de memórias e lugares de memória existentes sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial nos indicam uma forte preocupação em manter viva a figura dos ex-combatentes. No entanto, ao contrário do que ronda o senso comum, as memórias deste evento histórico não são homogêneas e se agitam continuamente em meio às constantes resignificações do passado - movimento próprio à História. Nos deparamos, deste modo, com uma forte distinção na forma como se estruturou a memória dos ex-combatentes praieiros , dos veteranos da FEB, dos militares da ativa, da instituição militar e dos civis, o que torna inviável o entendimento da existência de uma memória nacional unificada sobre a participação do Brasil na Guerra e nos permite enxergar as disputas sutis pelos espaços de memória e lugares de reafirmação da identidade |