Mapeamento sistemático e participativo de áreas de risco a escorregamentos : uma análise comparativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: MARANGONI, Felipe Ribeiro Gonzaga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51969
Resumo: No ano de 2019, o município de Abreu e Lima, localizado ao norte da Região Metropolitana do Recife (PE), foi atingido por escorregamentos desastrosos, com vítimas fatais e perdas socioeconômicas, especialmente, nos bairros Caetés I e II. Assim, o objetivo principal dessa dissertação foi comparar os graus de riscos a escorregamentos a partir da abordagem sistemática de mapeamento de áreas de risco e da abordagem participativa nos bairros de Caetés I e Caetés II, Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (PE). Para a realização dos mapeamentos foram definidos 24 setores de risco utilizando a escala de zoneamento. O mapeamento Sistemático foi efetuado a partir da metodologia proposta pelo Ministério das Cidades e Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (2007), na qual os graus de risco foram classificados em R1 – Risco baixo, R2 – Risco médio, R3 – Risco alto e R4 – Risco muito alto. Para o mapeamento participativo foi utilizada a metodologia desenvolvida por Pereira et al., (2019), cujos protagonistas do mapa final foram os próprios moradores das áreas de risco, ao classificarem o risco baseado em suas vivências, memórias e percepção social do risco. Por fim, após o processo de mapeamento e os produtos finais de ambos os métodos, foram realizados a comparação dos mapas, suas vantagens e limitações, suas contribuições para os bairros aplicados, bem como a percepção de risco pelos moradores. Os resultados para o mapeamento sistemático foram 5 setores R1, 8 setores R2, 6 setores R3 e 5 setores R4. Para o participativo, 15 setores R1 e 9 setores R2. A contribuição de ambas as técnicas de mapeamento fortalecem as tomadas de decisões na gestão de risco. Por fim, é possível concluir que a experiência dos profissionais no mapeamento sistemático e a vivência na área de risco dos moradores no mapeamento participativo, associados, possibilitam maior acurácia na gestão de risco de desastres e provável mitigação do risco de escorregamentos.