Jejum intermitente e exercício físico : efeitos sobre o comportamento de ansiedade e de memória e a depressão alastrante cortical em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: BRAZ, Amanda Ferraz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56497
Resumo: Esta tese investigou os efeitos do jejum intermitente (JI), exercício físico (EF) e sua associação em parâmetros comportamentais de ansiedade e memória e na depressão alastrante cortical (DAC) em ratos. Para isso, ratos machos e fêmeas Wistar (n = 64, 30 machos) foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos: a) controle (n = 14; 6 machos); b) jejum intermitente (n = 20; 10 machos); c) exercício físico (n = 15; 7 machos) e d) jejum + exercício (n = 15; 7 machos). O JI aconteceu por 24 ou 16 horas e o EF em esteira durante 40 minutos, ambos em três dias não consecutivos da semana por 8 semanas. Foram avaliados parâmetros de peso corporal, consumo de ração, medidas murinométricas, peso do cérebro e fígado, glicose e beta- hidroxibutirato séricos. Além disso, os animais foram submetidos a testes comportamentais de ansiedade no labirinto em cruz elevado (LCE) e no campo aberto (CA), e testes de memória espacial e de forma de objetos, bem como ao registro eletrofisiológico da DAC. O JI reduziu o número de entradas e o tempo de permanência no centro do CA e nos braços abertos do LCE. Reduziu também o índice de discriminação nos testes de memória e aumentou a velocidade da DAC. Por outro lado, o EF aumentou o número de entradas no centro do CA e desacelerou a propagação da DAC. É proposto que o JI, quando iniciado em ratos jovens, piora os comportamentos ligados à ansiedade e memória e acelera a DAC, enquanto que o EF, sozinho ou combinado, parece reverter os efeitos negativos do JI. Investigações futuras são necessárias para aprofundar a relevância dessas intervenções na saúde, principalmente em idades mais jovens.