Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
MELO, Roger Fagner Ribeiro |
Orientador(a): |
MAIA, Leonor Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13936
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Resumo: |
Fungos coprófilos representam um restrito grupo de sapróbios especialmente adaptados a viver e se alimentar de excrementos de herbívoros, sendo importantes componentes de diver sos ecossistemas. Considerando como hipótese que uma alta diver sidade específica pode ser encontrada, com diferenças significativa nas comunidades sobret udo entre área de vida dos animais, este trabalho teve como objetivo conhecer a diversidade e aspectos ecológicos de fungos coprófilos em Pernambuco. Um total de 270 amostras de excrementos bovinos, caprinos e equinos, coletadas durante 20 meses, em áreas que compõem um gradiente edafoclimático indo do litoral (Recife - complexo Mata Atlântica), mais úmido, passando pelo agreste (Caruaru) até o sertão semiárido (Serra Talhada), ambos complexo Caatinga. Foram registradas 1304 ocorrências de fungos coprófilos, sendo identificadas 145 espécies, das quais 115 (79,31%) pertencem a Ascomycota, seguidas por Mucoromycotina (17; 11,72%) e, finalmente, por espécies de Basidiomycota (13; 8,27%). Saccobolus citrinus é a espécie coprófila dominante em Pernambuco, com 107 registros de ocorrência (8,23%). Podospora é o gênero mais rico, com 12 espécies identificadas. Quatro novos táxons são apresentados, incluindo três espécies e um gênero. Cinquenta e uma espécies constituem novos registros para o Brasil. Todas as espécies identificadas foram descritas, com a distribuição geográfica e registros de habitat. Fotografias e ilustrações dos espécimens e uma chave de identificação para os fungos coprófilos de Pernambuco são apresentadas. A Teoria da Estratégia é sugerida para elucidação da estrutura e da dinâmica das comunidades observadas, e as relações entre a importância relativa da competição, da tolerância a estresses e às perturbações são discutidas. O fator mais importante na composição específ ica da micobiota coprófila pernambucana é o tipo de substrato, em detrimento da área de coleta, contrariando a hipótese inicial do trabalho. Um gradiente de sibalização, menor em excrementos bovinos, intermediár io em equinos e maior em caprinos, ocasionou um gradiente de estrutura das comunidades, favorecendo a presença de formas conidiais e mucoromicetos não-piloboláceos no fim do gradiente e de formas coprófilas típicas, competitivas, no começo. As variáveis pluviométricas mostraram fraca correlação com parâmetros das comunidades. Foi realizada também revisão de 116 exsicatas de ascomicetos copróf ilos no Herbár io URM. Dessas, excetuando as 42 adições recentes revisadas, 24 tiveram identificação confirmada, 24 foram redeterminadas e 26 mostraram-se inconsistentes para revisão. Como contribuição ao conhecimento da micobiota coprófila brasileira, foi elaborado um checklist contendo os 291 nomes de espécies de fungos registradas em excrementos no Brasil, assim como chaves para identificação. |