Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
BERNARDES, Luisa Paiva |
Orientador(a): |
AMARAL, Maria das Vitórias Negreiros do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Artes Visuais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40263
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Resumo: |
O presente trabalho se propõe a mapear como o pensamento colonial se revela no Ensino das Artes a partir da obervação das aulas da disciplina de Artes Visuais de duas turmas do primeiro ano do Ensino Fundamental em um colégio de classe média da Zona Norte de Recife, em Pernambuco. A pesquisa nasce do espanto gerado por uma árvore florida no mês de maio em São Paulo: Pode uma árvore florescer no outono? Ao me indagar sobre aquele estranhamento, entendi que não eram as árvores que estavam fora de época, mas o ensino que havia turvado o nosso olhar de observadoras, havíamos aprendido regras e tabelas, mas não havíamos aprendido a nos inquietar com o mundo a nossa volta. Não dizem que branco é melhor, mas se aprende que o lápis bege é a cor da pele e que todas as outras tonalidades estão fora do padrão. Não se aprende que as árvores que florescem nas cidades são desreguladas, mas se cresce desenhando sol no verão, folhas caídas no chão no outono, neve no inverno e flores na primavera. |