Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Maria Laranjeira Machado, Vitória |
Orientador(a): |
de La Mora, Luis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9906
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Resumo: |
A presente Pesquisa se propôs analisar, comparativamente, a atuação da representação do segmento popular bem como dos membros das ONGs, num modelo de gestão democrático-participativa, no espaço do Fórum Permanente do PREZEIS-Recife, objetivando desvendar quem detém o papel hegemônico e protagonístico no processo decisório de definição das políticas públicas, voltadas para as questões relativas à urbanização e à legalização do uso e posse da terra. No percurso metodológico, foram adotados instrumentos e técnicas de aferição da intensidade, tomando por base os indicadores de freqüência, bem como a quantidade e o conteúdo das intervenções registradas, e da qualidade, através dos indicadores de grau e nível, no que se refere à participação de cada integrante do Fórum, no decorrer do ano de 2002. A escolha do Fórum, como objeto empírico desta Pesquisa, deveu-se à sua longa história (mais de uma década) como um espaço democrático que tem possibilitado à sociedade civil, representada pelo poder público, pelas ONGs e pelas organizações populares, debater e propor sobre as demandas e interesses das classes subalternas relativas às questões de habitabilidade e desenvolvimento urbano. Após a análise dos dados da Pesquisa, constatou-se que cabe ao segmento popular a hegemonia no processo de decisão do Fórum, demonstrada pelo maior número de intervenções e proposições registradas e aprovadas. Mesmo detentoras de maior capacidade técnico-intelectual e, portanto, com maior índice de qualidade de participação, as ONGs se limitam a prestar assessoramento técnico-pedagógico às organizações populares, permitindo que o segmento popular exerça plena autonomia na sua atuação dentro do âmbito do PREZEIS |