Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
MARTINS, Kadidja Fernanda dos Santos |
Orientador(a): |
VAZ, Paulo Henrique Pereira de Meneses |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31655
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Resumo: |
Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) são a linha de ação de maior visibilidade do Programa Brasil Sorridente, instituído em 2004, servindo como unidade de referência de procedimentos especializados para as equipes de saúde bucal da atenção básica. Assim, em um contexto de escassez de recursos públicos, a avaliação de eficiência de serviços de saúde torna-se importante para a produção de bons resultados. A presente pesquisa trata-se de estudo descritivo, transversal de natureza quantitativa com uso de dados secundários do Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIA-SUS) e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e tem como objetivo principal analisar o nível de eficiência dos CEO do Estado de Pernambuco mediante a metodologia de Análise Envoltória de Dados (DEA), do ano de 2014 a 2016. Ao utilizar o modelo de escala de retornos variáveis observou-se que 17,39% dos CEO mostraram-se eficientes quando a análise da eficiência considerava como variáveis apenas as especialidades de endodontia, periodontia e cirurgia oral. Nesta análise 33,33% dos CEO conseguiram trabalhar com mais de 75% da eficiência máxima e 28,98% com menos e 30% da eficiência. Ao considerar as três especialidades anteriores, pacientes especiais e clínico geral, a eficiência dos CEO aumentou para 46,37%. Nesse sentido observa-se que o CEO se fez eficiente ao nível de maximização quando se considera a produção de procedimentos básicos, realizado por cirurgião dentista especialista em pacientes especiais e clínicos gerais. A maioria dos CEO não cumpriu as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde, mas produziram grande quantidade de procedimentos básicos que não são competência da Atenção Secundária. Através desse estudo, pode-se inferir que a presença de clínico geral nas unidades pode levar a uma diminuição do tempo de trabalho de outras especialidades, já que o gestor pode estar dando preferência em contratar clínico geral no lugar especialistas. Levando, assim, os CEO a apresentarem ineficiência no fornecimento de atendimento de média complexidade à população. |