Incisuras e sulcos da face visceral do fígado: relação com os pedículos Glissonianos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: MARTINS, Antonio Cavalcanti de Albuquerque
Orientador(a): FERRAZ, Alvaro Antonio Bandeira, MACHADO, Marcel Autran Cesar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27494
Resumo: A identificação e o isolamento dos pedículos Glissonianos é uma etapa fundamental na realização de segmentectomias hepáticas. A presença de sulcos diafragmáticos e suas relações com a anatomia das veias hepáticas é um conhecimento bem estabelecido. Entretanto, com exceção da incisura destra de Gans, os marcos da face visceral do fígado e suas relações com os pedículos Glissonianos foram pouco estudados. A presença e as relações dos marcos anatômicos da face visceral do fígado (sulcos, incisuras, fissuras, etc.) com a topografia dos pedículos Glissonianos, específicos para cada segmento hepático, foram exploradas neste estudo. Vinte fígados frescos de indivíduos não-cirróticos e 10, com sinais de cirrose, foram utilizados. Os fígados apresentaram uma média de 2.3 ± 1.06 marcadores relacionados aos pedículos Glissonianos. Nos cirróticos, observou-se pobreza desses marcadores da face visceral (média=1 ± 0.69). Considerando os segmentos hepáticos mais comumente ressecados nas séries de segmentectomias (6/7, 3 e 4b),uma correlação com um marco anatômico foi atestada em 60-90% dos espécimes examinados, apontando a utilidade do uso dos marcos anatômicos da face visceral do figado na execução segura e precisa das segmentectomias hepáticas.