Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
GUIMARÃES, Bruno Maia |
Orientador(a): |
MARTINS, Laura Bezerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3337
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Resumo: |
Apesar dos esforços que estão sendo feitos para a inclusão laboral da pessoa com deficiência (PD), observa-se que as deficiências, muitas vezes, podem prejudicar a pessoa na procura de trabalho. O Brasil apresenta cerca de 14,5% da população, ou seja, 24,5 milhões de PDs (IBGE, 2002), porém, de acordo com a RAIS de 2009 somente 288,6 mil estavam em empregos formais no ano de 2009 (BRASIL, 2010). Dessa forma, a ergonomia torna-se imprescindível, uma vez que, através do conhecimento das exigências físicas, cognitivas e organizacionais dos postos de trabalho e a determinação das capacidades funcionais do trabalhador com deficiência, podem ser realizadas adequadamente as adaptações dos postos de trabalho. O objetivo deste estudo foi determinar as exigências físicas da tarefa, indicar o perfil dos trabalhadores com deficiência e definir as adequações necessárias à eficiência do sistema Humano-Tarefa-Máquina, com foco numa obra de construção civil de adutora de abastecimento de água. Foi realizado estudo de campo, onde através do software ErgoDis/IBV foram avaliados três casos reais, postos de trabalho onde há PDs (dois serventes e um armador), para verificar a adequação e/ou a necessidade de alguma adaptação. Além dos casos reais, foram avaliadas as funções de encarregado de turma, pedreiro, carpinteiro e pintor letrista com a finalidade de determinar o perfil dos trabalhadores com deficiência que poderiam exercer essas funções. Para isso foram simulados indivíduos com deficiências no software Ergodis/IBV nas funções avaliadas para determinar se poderiam realizá-las e/ou quais as adaptações necessárias. A partir da análise dos dados foi observado que trabalhadores com deficiência auditiva poderiam exercer as atividades em qualquer uma das funções avaliadas sem nenhuma mudança no ambiente de trabalho e para indivíduos com amputação de perna ou pé, será necessário utilizar próteses adequadas para realizar as atividades nessas funções. Portanto, defende-se que o tema tem um caráter interdisciplinar, devendo ser abordado de forma sistêmica. É fundamental entender as interações entre as pessoas e os elementos dos sistemas de trabalho, a partir dos fundamentos, métodos e técnicas da Ergonomia, de modo a possibilitar a adequação do trabalho às capacidades da PD. Também são importantes os conhecimentos de biomecânica, fisiologia, patologia e dos métodos e técnicas da Fisioterapia, para gerar requisitos e propostas de soluções de Design objetivando facilitar o processo de inclusão laboral das pessoas com deficiência |