Modelos de decisão em grupo para agregação de preferências baseados em função utilidade aditiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: DAHER, Suzana de França Dantas
Orientador(a): ALMEIDA, Adiel Teixeira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4970
Resumo: Em processos decisórios envolvendo múltiplos decisores, nem sempre as decisões em grupo convergem para uma solução que agrada a todos os decisores. Em geral, os modelos baseados na Teoria da Utilidade Multiatributo fazem uso de uma função aditiva. Um dos aspectos negativos desses modelos é o efeito compensatório que existe quando se agrega as utilidades dos decisores para construir uma função única de síntese. A pergunta que norteia o desenvolvimento desse trabalho é se existe alguma forma de agregar as preferências dos decisores em uma estrutura única e ainda assim minimizar uma possível insatisfação dos decisores quanto à recomendação final do modelo. Sendo assim, essa tese baseia-se no método aditivo de agregação de preferências e almeja estabelecer novos modelos que privilegiem soluções em grupo consideradas, além de viáveis, mais conciliadoras. Neste trabalho dois modelos são propostos. O primeiro introduz os conceitos de limiar de veto ou de veto cuja definição correta depende do tipo de problemática envolvida. Busca-se através desse artifício dividir o espaço das consequências em regiões de concordância positiva, concordância negativa e discordâncias entre os decisores. O modelo combina essa nova informação com o uso de um fator redutor de utilidade para promover as alternativas mais consensuais. O segundo modelo além dos limiares de veto, utiliza um modelo vetorial para suportar o processo decisório. Através do modelo vetorial, duas novas métricas são consideradas: o grau de similaridade e a magnitude da projeção de um vetor sobre outro. Em ambos os modelos a modelagem individual de preferência dos decisores baseia-se na Teoria da Utilidade Multiatributo. Os modelos desenvolvidos mostraram que quando se faz uso de alguns artifícios como os discutidos nesse trabalho é possível trazer à luz do processo decisório mais argumentos úteis que possibilitem aos decisores conhecer um pouco mais sobre o problema de decisão, sobre o contexto no qual eles estão inseridos e sobre a forma como as alternativas envolvidas são avaliadas pelos os demais decisores, estimulando o debate e a escolha de alternativas mais conciliadoras