Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cavalcanti, Roberta Medeiros de Souza |
Orientador(a): |
Corrêa, Antonio Carlos de Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10880
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta reflexões, análises e conclusões resultantes de uma pesquisa exploratória sobre a presença da dimensão ambiental no planejamento urbano da cidade do Recife, mais especificamente buscou-se evidências desta presença através da existência de indicadores ambientais, em geral, e indicadores geomorfológicos, em particular, especialmente os concernentes à temática dos riscos naturais, de modo que fosse possível obter um conjunto de dados e informações úteis à gestão do meio-ambiente urbano. O arcabouço de análise adotado foi concebido a partir da identificação de alguns elementos necessários ao processo de planejamento urbano, quais sejam, as normas, os indicadores, os sistemas de informações e a construção coletiva. Os indicadores foram escolhidos como o elemento comprovador da presença da dimensão ambiental no planejamento urbano. A busca por evidências de indicadores geomorfológicos na base empírica analisada foi norteada por três fundamentos teóricos: a Avaliação Ambiental Estratégica, os Sistemas de Informação e os Riscos, visto que todos estes têm forte associação à elaboração e implantação de indicadores. As bases empíricas forneceram sugestões de indicadores geomorfológicos para monitoramento dos riscos naturais que juntamente com outras sugestões obtidas, nas bases científicas, possibilitaram a obtenção de um conjunto de indicadores cuja aplicação para o planejamento urbano foi proposta por meio de modelos de exemplos para diferentes unidades de paisagem da cidade. As conclusões constatam a fragilidade da estrutura informacional do município quanto ao monitoramento das ações previstas para fins de planejamento, a ponto de tornar-se inescrutável a determinação de se de fato houve sucesso na execução destas ações. As conclusões apontam ainda para a atuação minimizada do órgão de Defesa Civil Municipal, quanto ao uso de indicadores associados aos riscos, uma vez que nos documentos analisados não há referências a este órgão. Por outro lado, evidencia-se a latente potencialidade do município em implantar indicadores geomorfológicos, afetos aos riscos, como importantes elementos norteadores do processo de planejamento ambiental urbano. |