Publicidade e diferença: a discursivização do ethos do indivíduo com deficiência nas narrativas publicitárias brasileiras contemporâneas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA, Keliny Cláudia da
Orientador(a): COVALESKI, Rogério Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25342
Resumo: Este estudo tem como tema as representações do corpo com deficiência no cenário publicitário brasileiro contemporâneo, esse que dialoga cada vez mais com a construção das representações sociais que povoam o imaginário coletivo. Assim, sabe-se que há décadas a publicidade é rotulada por estereotipar – comercializar – um padrão estético de beleza associado a subjetividades, como sucesso, vitória e felicidade, neste contexto, os corpos que estão aquém desta padronização são excluídos do fazer publicitário ou são, numa outra perspectiva, manipuladamente representados. O corpo deficiente é um desses corpos marginalizados, e, em alguns casos, são representados distorcidamente a partir de estigmas sociais. Diante dessas reflexões, a proposta da pesquisa é investigar de qual forma o ethos do indivíduo com deficiência é discursivizado nas narrativas publicitárias contemporâneas, refletindo sobre os regimes de visibilidade aos quais esse “corpo diferente” vem sendo submetido. Assim, intensifica-se, nesta pesquisa, o olhar sobre o ethos, entretanto, de modo mais atenuado, observa-se também o pathos, levando em consideração as emoções tão inerentes à publicidade contemporânea. Para tanto, sugere-se como metodologia a revisão bibliográfica dos aspectos do corpo a partir de HOFF (2012) e LE BRETON (2013), das particularidades das narrativas publicitárias fundamentadas em COVALESKI (2013) e ROCHA (2006), além das questões que envolvem o ethos discursivo com base em MAINGUENEAU (2008). O corpus da pesquisa engloba publicidades brasileiras veiculadas na contemporaneidade com protagonistas que apresentem alguma deficiência, física ou mental.