Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Thiago Luiz Brito |
Orientador(a): |
LIMA, Gláucia Manoella de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38923
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Resumo: |
Indústrias de alimentos, cosméticos e fármacos utilizam grande quantidade de pigmentos coloridos. Tradicionalmente, pigmentos podem ser sintéticos ou naturais, sendo estes extraídos de plantas, micro-organismos e insetos. Os pigmentos naturais têm recebido maior destaque por geralmente serem menos tóxicos. Serratia marcescens é um bacilo Gram-negativo com capacidade de secretar diferentes metabólitos secundários, como os pigmentos vermelhos. Como exemplo disso, a prodigiosina, é o principal pigmento vermelho produzido por essa espécie, responsável por diversas propriedades farmacológicas. Com base nisso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a produção de pigmentos naturais por S. marcescens UFPEDA 223, além de investigar as atividades antimicrobianas e citotóxicas. A produção de pigmento foi avaliada inicialmente em diferentes meios de cultivo, atingindo seu pico após 60 h de fermentação em Caldo TSB sem agitação, com produtividade máxima de 0,05 UA/h. O planejamento fatorial (32) mostrou que o pico da produção (2,4 UA) foi atingido com pH 5 e temperatura de 30º C. O pigmento foi extraído com acetona (1:3 m/v) e a análise por Cromatografia de Camada Delgada (CCD) evidenciou a presença de duas bandas, cujos fatores de retenção foram 0,36 e 0,7 A atividade biológica foi determinada a partir da avaliação da citotoxicidade por meio do ensaio de viabilidade celular, do efeito proliferativo e da atividade antimicrobiana frente a bactérias Gram positivas e negativas. Os resultados mostraram que o pigmento nas concentrações de 6 ug/mL e 3 ug/mL promoveu a proliferação de esplenócitos, com alto índice de viabilidade celular. O pigmento apresentou atividade apenas para Staphylococcus aureus UFPEDA 02, com concentração mínima inibitória de 125 ug/mL. Estes resultados demostram ser bastante promissores quando comparados com o antibiótico padrão Oxacilina (CMI 128 µg / mL). Deste modo, com base nos dados encontrados neste estudo, S. marcescens UFPEDA 223 mostrou-se promissora para a produção do pigmento avermelhado. No entanto, apesar dos resultados satisfatórios para a citotoxicidade e atividade antimicrobiana, são necessários outros testes para concluir sua atividade biológica, bem como finalizar as etapas da caracterização química do pigmento. |