Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Fernanda Pessoa de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9266
|
Resumo: |
A legislação vigente no Brasil estabelece a obrigatoriedade da monitoração contínua das águas utilizadas para consumo humano, de forma a verificar e manter os padrões de potabilidade adotados. Nesse contexto, foram avaliados os níveis de 226Ra, 228Ra e 222Rn em 8 marcas de águas minerais comercializadas na capital pernambucana e os resultados comparados com os limites estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde e pela Portaria n° 518, do Ministério da Saúde. As amostras de água foram classificadas de acordo com as concentrações de 222Rn estabelecidas pelo Código de Águas Minerais. As concentrações de 226Ra e 228Ra foram determinadas através da co-precipitação de rádio com sulfato de bário e posterior leitura em detector proporcional de fluxo gasoso. O método da cintilação em meio líquido, por outro lado, foi utilizado para determinar as concentrações de 222Rn. As concentrações de 226Ra e 222Rn variaram de valores inferiores ao limite de detecção (57 mBq.L-1) a 118 ± 9,3 mBq. L-1 e de 5,3 ± 0,2 a 373,2 ± 7,2 Bq.L-1, respectivamente, enquanto as concentrações de 228Ra apresentaram valores abaixo do limite de detecção (12 mBq.L-1) em todas as amostras analisadas. O estudo mostrou que 71,4% das principais águas minerais comercializadas na cidade de Recife podem ser classificadas como não radioativas. Verificou-se também que não há correlação significativa entre as concentrações de 226Ra e 222Rn, podendo existir altas concentrações de 226Ra em águas classificadas como não radioativas, evidenciando a necessidade de se utilizar outros parâmetros para a caracterização dos seus teores de radioatividade |