Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Augusto César Pereira de |
Orientador(a): |
CARVALHO, Elaine Judite de Amorim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Odontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56273
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Resumo: |
A violência de gênero representa um fenômeno complexo que permeia diversas esferas da sociedade, representada como qualquer forma de violência física, sexual, econômica, patrimonial e psicológica. No contexto da prática odontológica, a percepção e o entendimento dos profissionais de odontologia, particularmente dos Cirurgiões-Dentistas (CD), sobre esta realidade podem representar um papel essencial na identificação e no manejo dessas situações delicadas.Considerando a relevância desses profissionais na Atenção Primária à Saúde (APS), esta pesquisa propôs explorar as percepções, conhecimentos e práticas dosCDsobre a violência de gênero. Para se alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com entrevistassemiestruturadas, entre julho e novembro de 2023, na qual foram entrevistadostodos os CD da APS, que trabalhavam nas zonas rurais do município de Aliança-PE. Através da análise de conteúdo, realizou-se a correlação entre as concepções desse público com as informações contidas nos prontuários odontológicos e com a literatura científica. Osresultados desse estudo indicam que o acolhimento àssituações de violência de gênero pelos entrevistados apresenta algumas fragilidades, dentre elas a falta de um protocolo específico, dificuldade de apoio na própria rede de saúde e questões relacionadas à dinâmica social daquelas áreas e ao machismo estrutural. Espera-se que esses resultados possam ser utilizados pelos gestores e pelos profissionais de saúde como instrumento para aprimorar o seu atendimento na APS, e que as usuárias dos serviços de saúde possam ter acesso a um atendimento mais integrativo e humanizado. |