Uso de esgoto doméstico tratado e lodo no cultivo de sorgo: desenvolvimento de plantas, produção de grãos e incidência de pragas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SOUZA FILHO, Edécio José de
Orientador(a): KATO, Mário Takayuki
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30469
Resumo: A utilização de esgoto doméstico tratado e lodo oriundos de estação de tratamento doméstico é uma prática bastante atrativa, tendo em vista a presença de nutrientes, podendo atender as necessidades das plantas.. Avaliaram-se parâmetros de crescimento (altura da planta, comprimento do colmo, diâmetro do caule e dias para o florescimento), produção de grãos (quantidade de grãos por planta e peso de 100 grãos) e bioquímicos (aminoácidos livres, prolina, proteína solúvel, clorofila A e clorofila B, nitrogênio, fósforo e potássio) em plantas de sorgo cultivadas com efluente e lodo de estação de tratamento de esgoto doméstico O experimento foi realizado em uma casa de vegetação. As plantas de sorgo foram cultivadas em vasos de 10 dm³. Foram avaliados seis tratamentos com cinco repetições para cada: T1 (irrigação com água de abastecimento sem adubação), T2 (irrigação com água de abastecimento + adubação com fertilizante químico (NPK)), T3 (irrigação com água de abastecimento + adubação com lodo), T4 (irrigação com efluente sem adubação), T5 (irrigação com efluente + adubação com fertilizante químico ((NPK)) e T6 (irrigação com efluente + adubação com lodo). O efluente e o lodo utilizados foram provenientes da lagoa de estabilização e reator anaeróbio, respectivamente, O desenvolvimento das plantas e produção de grãos de sorgo utilizando efluente e lodo sob condições controladas, não apresentaram diferenças significativas quando comparadas aos tratamentos com uso de fertilizante químico. Plantas maiores foram obtidas nos tratamentos T2 (A+NPK), T3 (A+L), T4 (E) e T5 (E+PK). Os maiores rendimentos em grãos foram obtidos em T2 (A+NPK), T4 (E) e T5 (E+P), apresentando valores (kg ha-1) de 5.892,8, 5.570,3 e 5.543,7 respectivamente. Os tratamentos T2 (A+NPK) e T6 (E+L) apresentaram maiores concentrações de aminoácidos nas folhas das plantas, tornando os tratamentos T3 (A+L), T4 (E) e T5 (E+P) atrativos, uma vez que elevadas concentrações de aminoácidos nas folhas das plantas podem favorecer a incidência de pragas. As concentrações de prolina nas folhas das plantas cultivadas com esgoto e lodo não apresentaram diferenças significativas quando comparadas com o cultivo convencional. mantendo a possibilidade de proteção mediante o stress salino.