Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA NETO, Celso Alexandre |
Orientador(a): |
MOURA, Rita de Cassia de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Genetica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24443
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Resumo: |
O besouro Canthon (Peltecanthon) staigi ocorre no domínio de Mata Atlântica sendo considerado um bioindicador. Este trabalho teve como objetivo analisar a estrutura genética populacional de C. (P.) staigi em oito remanescentes localizados no Nordeste e Sudeste brasileiro através de marcadores ISSR e SSR. Foram obtidos 186 loci polimórficos de ISSR e vinte e quatro loci de SSR para C. (P.) staigi, destes quatro foram polimórficos e cinco transferíveis para espécies relacionadas. Os valores de maior e menor heterozigosidade foram verificados nas populações de PES - PE/ GUA - PB e TAM - PE, respectivamente, com esta última apresentando desequilíbrio de Hardy-Weinberg. No Nordeste, através dos dois marcadores, foi observada baixa estruturação genética e fluxo gênico histórico, sugerindo a ocorrência de uma população única no estado de Pernambuco. Analisando através de SSR apenas as populações PERD – MG e RNV – ES, no Sudeste, também foi observada baixa estruturação genética e fluxo gênico histórico. Considerando todas as populações, as do Nordeste se mostraram geneticamente diferenciadas em relação às do Sudeste, sendo observado que C. (P.) staigi está distribuído em duas áreas geográfica e geneticamente bem separadas. A população GUA-PB apresentou prevalência de um cluster gênico diferente em relação às populações de PE, apontando para um início de diferenciação genética e isolamento no limite de distribuição da espécie. Adicionalmente, não foi observada uma correlação direta entre a riqueza da diversidade genética e o tamanho dos remanescentes de mata Atlântica, exceto em TAM, cujo remanescente é menor que 295 ha. |