Atividade alelopática de Cladonia verticillaris (Raddi) Fr. sobre a germinação e o crescimento inicial de Lactuca sativa L.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: TIGRE, Rafaela Carvalho
Orientador(a): PEREIRA, Eugênia Cristina G.
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14000
Resumo: Os aleloquímicos liquênicos, têm um importante papel na ecologia dos liquens, podendo afetar o desenvolvimento de outros organismos ao seu redor. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial alelopático do talo de Cladonia verticillaris, seus extratos e suas substâncias principais, os ácidos fumarprotocetrárico (FUM) protocetrárico (PRO) sobre a germinação e o desenvolvimento inicial de Lactuca sativa. Os extratos foram obtidos com éter dietílico, clorofórmio e acetona. O FUM foi extraído a partir do extrato acetônico. Ensaios cromatográficos foram realizados para detecção dos fenóis. O experimento foi conduzido em placas de Petri contendo extratos, ou FUM ou PRO (0,01; 0,1; 1,0; 2,5mg/mL). Nos bioensaios in vivo foram borrifadas soluções de uréia (0,1; 1,0 e 10mg/mL) sobre o líquen. Observou-se que o talo e todas as soluções testadas não afetaram a germinabilidade, mas os extratos causaram alterações no tempo de germinação. Os parâmetros biométricos foram mais sensíveis aos aleloquímicos obtendo-se diferentes respostas dependendo da concentração. As alterações morfológicas das plântulas indicaram modificações no balanço hormonal das plântulas, com indução da formação de pêlos, raízes laterais, aumento do diâmetro radicular e inibições do sistema radicular. Notou-se que a adição de uréia (0,1mg/mL) e água deionizada ativa a urease causando diferentes efeitos alelopáticos. As análises cromatográficas revelaram a presença de FUM e PRO nos extratos indicando serem estas as substâncias responsáveis pelas alterações observadas.