Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
FREITAS, Natália Oliveira De |
Orientador(a): |
ARAÚJO, Ednaldo Cavalcante de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Enfermagem
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17432
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Resumo: |
A temática da homossexualidade, mesmo com todos os avanços, ainda se encontra incipiente na sociedade. A cultura da heterossexualidade preconizada pelos conceitos de multiplicação e povoação da terra dificulta a compreensão das relações entre indivíduos do mesmo sexo. Por não corresponderem às “normatizações” da sociedade e por não apresentarem, muitas vezes, o apoio da rede social, sobressai sobre esse grupo populacional uma atitude discriminatória alicerçada, no contexto histórico e cultural de culpabilização e punição dos mesmos, ao adquirirem infecção pelo vírus HIV, desta forma os homossexuais assumem uma orientação sexual heterossexual, e tornam-se indivíduos susceptíveis a fatores de risco que os deixam vulneráveis à infecção pelo vírus HIV. Assim, a Teoria das Representações Sociais surge para o conhecimento do senso comum sobre HIV/AIDS, neste sentido, o presente estudo foi conduzido a partir do seguinte questionamento: Quais as representações sociais de jovens homossexuais masculinos no que se refere ao comportamento sexual nas práticas de prevenção do HIV/AIDS? Para tanto, esta dissertação objetivou analisar as representações sociais de jovens homossexuais masculinos no que se refere ao comportamento sexual nas práticas de prevenção do HIV/AIDS. Para embasar a pesquisa, foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados PUBMED/MEDLINE, CINAHL, LILACS, BDENF e na biblioteca virtual SciELO. Essa revisão objetivou analisar as evidências científicas acerca da percepção social sobre os fatores de risco ao HIV/AIDS em jovens homossexuais masculinos. Os resultados foram submetidos a uma avaliação metodológica por um instrumento adaptado do Critical Appraisal Skills Programme e os que compuseram a amostra foram analisados no Software Atlas. Ti. A amostra foi composta por oito artigos, seis na língua inglesa, um na língua espanhola e um na língua portuguesa. A revisão evidenciou que diversos fatores podem contribuir para o risco de infecção ao HIV/AIDS em jovens homossexuais masculinos, como os comportamentais, sociais, econômicos, financeiros, educacionais e ambientes. Os artigos originais são estudos descritivos exploratórios, de abordagem qualitativa, guiado pela Teoria das Representações Sociais. Os participantes do estudo foram jovens homossexuais masculinos. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas gravadas com auxílio do roteiro semiestruturado e diário de campo. A análise dos dados foi concretizada por meio do Software Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ) versão 0.7. O primeiro artigo original teve o objetivo de conhecer as representações sociais de jovens homossexuais masculinos sobre HIV/AIDS e Identificar a influência dessas representações no comportamento de risco. O mesmo evidenciou os conteúdos representacionais sobre HIV/AIDS e em que se encontram ancorados. O segundo artigo original, cujos objetivos foram conhecer as relações sociais dos jovens homossexuais masculinos com suas famílias, amigos, instituições religiosas e instituições trabalhistas, procurou identificar a influência dessas relações sobre os comportamentos de riscos. Informou sobre as relações sociais dos jovens homossexuais masculinos e a influencia na vulnerabilidade dos indivíduos. A amostra foi totalizada por 20 jovens na faixa etária dos 18 aos 24 anos selecionados pela técnica em cadeia (snowball). As representações sociais dos jovens homossexuais masculinos estão reportadas a doença e ancoradas nas percepções negativistas; portanto, torna-se necessária uma reflexão sobre o senso comum compartilhado neste público e uma reavaliação sobre os fatores que predispõem os jovens a infecção pelo HIV/AIDS. |