O indianismo e as digitais de Machado de Assis
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32773 |
Resumo: | A temática indianista representou um movimento de nacionalismo cultural apoiado na ideia de exaltação do homem primitivo e que gerou ideias importantes para se pensar a literatura brasileira, numa época pós-independência, em que se buscava uma identidade nacional. Nesse cenário, Machado de Assis reconheceu e promoveu a discussão em torno da problemática do projeto de literatura nacional, consequentemente da temática indianista, e, ainda que em fins de Romantismo, legou a Americanas, livro reconhecido pela crítica como de feição indianista, um valor literário inegável. O objetivo desta pesquisa se pauta em se debruçar nas digitais machadianas a respeito da temática indianista, sobretudo em Americanas e reconhecer se o intuito de Machado é tratá-la como ferramenta para um pretenso projeto de literatura nacional, se é que o fez, ou simplesmente colocar o índio como matéria de poesia. Para tanto, far-se-á um breve percurso no tocante ao contexto histórico e literário em que o Indianismo se instaurou no Brasil e às principais manifestações literárias indianistas, sobretudo Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e José de Alencar, para se identificar possíveis influências ou não à obra machadiana. Outro aspecto é elucidar posicionamentos do vate fluminense a respeito da temática tão cara ao Romantismo, encontrados em sua crítica literária, e tomar como análise a Advertência e os versos de Americanas que tratam do índio, antes de tudo, como ser humano, a partir principalmente de narrativas que bem demonstram a vocação de Machado para contar histórias. |