Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SANTANDER NETO, Jones |
Orientador(a): |
LESSA, Rosângela Paula Teixeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13980
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Resumo: |
Aspectos da dinâmica populacional de Urotrygon microphthalmum foram estudados através de espécimes capturados entre março de 2010 e março de 2012 como fauna acompanhante da pesca de arrasto de camarão na costa do estado de Pernambuco, Brasil. O tamanho de maturidade estimado foi 187,74 e 198,73 mm de CT para machos e fêmeas, respectivamente e a fecundidade foi de 1,85 embriões/fêmea. A gestação foi estimada entre 4 e 5 meses e o ciclo reprodutivo é assincrônico e bianual. O modelo que melhor descreveu o crescimento da espécie foi o de von Bertalanffy. Houve diferenças significativas entre os sexos e os parâmetros de crescimento para machos foi L∞ = 249,18 cm, k = 0,5465, t0= -1,04 anos e para fêmeas foi L∞ = 286,01 cm, k = 0,3457, t0= -1,41 anos. A idade de maturidade para machos e fêmeas foi de 1,52 e 2,02 anos, respectivamente. Foram identificados 31 itens alimentares na dieta da espécie, a qual apresenta hábito alimentar invertívoro carcinofágico. As dietas entre machos e fêmeas mostraram-se similares e não foi verificada a mudança ontogenética da dieta. Foram observados indícios de declínio populacional a partir de cenários simulados de impacto antropogênico com níveis de mortalidade por pesca acima de 0,100. Em virtude de não apresentar valor de mercado e não existir captura dirigida a espécie, sugere-se a obrigatoriedade da devolução ao mar de indivíduos ainda vivos para assegurar a conservação da espécie. A raia U. microphthalmum é considerada como deficiente de dados segundo avaliação sobre o risco de extinção da fauna brasileira, porém estas informações associadas ao esforço de pesca atual ao qual está submetida a espécie, sugere-se que a espécie seja realocada para a categoria próxima de ameaça. |