Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
NERI, Robson Coelho de Araujo |
Orientador(a): |
BEZERRA, Ranilson de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27498
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Resumo: |
O organismo animal apresenta-se composto por diversas proteínas fibrosas, sendo o colágeno a que ocorre em maior quantidade equivalendo a 30% do conteúdo proteico total do animal. Bovinos e suínos são os organismos animais que apresentam a maior quantidade proporcional de colágeno na pele e ossos, porém devido ao risco de transmissão de zoonoses como Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET) e a Febre Aftosa (FA), torna-se necessário buscar fontes alternativas dessa proteína tais como os organismos aquáticos. Os peixes devido a sua disponibilidade e baixo risco de transmitir doenças são bastante relatados em recentes estudos científicos. No presente trabalho objetivou-se extrair e caracterizar parcialmente o colágeno obtido a partir das escamas do peixe cioba (Lutjanus analis), e investigar a possibilidade da utilização deste subproduto da indústria pesqueira como fonte alternativa ao colágeno mamífero. Colágeno ácido solúvel (ASC) e pepsino solúvel (PSC) tipo I foram extraídos com rendimentos de 3,85% e 6,15% (peso seco), respectivamente, obtendo um rendimento total da extração de 10%. A SDS-PAGE (7,5%) das amostras de colágeno (ASC e PSC) apresentaram duas cadeias α1 e uma cadeia α2, além de cadeias β. O colágeno PSC foi solúvel na faixa de pH 2 – 6, apresentando máxima solubilidade relativa no pH 3, enquanto que o colágeno ASC foi solúvel na faixa de pH de 1 – 6, apresentando máxima solubilidade relativa no pH 1. Ambos colágenos foram solúveis na faixa de concentração de NaCl de 0-4% (p/v). A temperatura máxima de transição (Tmax) obtida para as amostras de ASC e PSC (respectivamente) foi 76°C e 77°C. O espectro de absorção de raios ultravioleta (UV) ocorreu na mesma faixa para ambos, sendo 236nm e 239nm os pontos de maior absorção para ASC e PSC respectivamente. Os resultados obtidos neste trabalho indicam a possibilidade do uso de escamas da cioba como fonte de biomoléculas com grande potencial de aplicação biotecnológica e industrial. |