Recommender systems for manual testing

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: MIRANDA, Breno Alexandro Ferreira de
Orientador(a): IYODA, Juliano Manabu
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2654
Resumo: A atividade de teste de software pode ser bastante árdua e custosa. No contexto de testes manuais, todo o esforço com o objetivo de reduzir o tempo de execução dos testes e aumentar a contenção de defeitos é bem-vindo. Uma possível estratégia é alocar os casos de teste de acordo com o perfil do testador de forma a maximizar a produtividade. Entretanto, otimizar a alocação de casos de teste não é uma tarefa trivial: em grandes companhias, gerentes de teste são responsáveis por alocar centenas de casos de teste aos testadores disponíveis ao início de uma nova execução. Neste trabalho nós propomos dois algoritmos para a alocação automática de casos de teste e três perfis para os testadores baseados em sistemas de recomendação (o mesmo tipo de sistema que recomenda, por exemplo, um livro na Amazon.com ou um filme no Netflix.com). Cada um dos algoritmos de alocação pode ser combinado com os três perfis de testador, resultando em seis sistemas de alocação possíveis: Exp-Manager, Exp-Blind, MO-Manager, MO-Blind, Eff-Manager, e Eff-Blind. Nossos sistemas de alocação consideram a efetividade (defeitos válidos encontrados no passado) e experiência do testador (habilidade em executar testes com determinadas características). Com o objetivo de comparar os nossos sistemas de alocação com a alocação do gerente e com alocações aleatórias, um experimento controlado, utilizando 100 alocações com pelo menos 50 casos de teste cada uma, foi realizado em um cenário industrial real. Os sistemas de alocação foram avaliados através das métricas de precisão, recall e taxa de não-alocação (percentual de casos de teste não alocados). Em nosso experimento, a aplicação da ANOVA (uma técnica estatística utilizada para verificar se as amostras de dois ou mais grupos são oriundas de populações com médias iguais) e do teste de Tukey (um procedimento de comparações múltiplas para identificar quais médias são significativamente diferentes entre si) mostraram que o Exp-Manager supera os demais sistemas de alocação com respeito às métricas de precisão e recall. Todos os sistemas de alocação mostraram-se superiores ao algoritmo randômico. A precisão média (entre os sistemas de alocação) variou de 39.32% a 64.83% enquanto o recall médio variou de 39.19% a 64.83%; para a métrica de não-alocação, três sistemas de alocação (Exp-Manager, Exp-Blind e MOBlind) apresentaram um melhor desempenho alcançando taxa zero de não-alocação para todas as alocações de testes. A taxa média de não-alocação variou de 0% a 2.34% (para a métrica não-alocação, quanto menor, melhor). No cenário industrial real onde o nosso trabalho foi realizado, gerentes de teste gastam de 16 a 30 dias de trabalho por ano com a atividade de alocação de casos de teste. Nossos sistemas de alocação podem ajudá-los a realizar esta atividade de forma mais rápida e mais eficaz