Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Tavares de Lima, Amaro |
Orientador(a): |
da Cunha Rezende, Flávio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1860
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Resumo: |
Esta dissertação trata do papel do Estado Brasileiro e sua intervenção na segurança pública no período de 1831 a 1850. Ela procura dar conta das forças motrizes e os mecanismos causais que levaram o Governo Brasileiro, diante de um conjunto de forças internas e externas, a optar por um padrão dual de intervenção na segurança pública. As evidências analisadas sugerem que este padrão combinou estrategicamente idéias centralizadoras e descentralizantes. O argumento principal desenvolvido ao longo do trabalho é o de que a escolha por esse modelo institucional resultou de uma tentativa de garantir a governabilidade, ou, em outras palavras, de lidar com o problema da ordem, em face do jogo específico de forças que operavam sobre o governo central no contexto histórico específico. O estudo representa, assim, um esforço para compreender, a partir de referenciais teóricos de modelos da escolha racional e do novo institucionalismo, as razões que levaram as elites a optar por um modelo híbrido que congregou forças centrípetas e centrífugas, as quais interferem sobre a capacidade de coordenação de políticas na área de segurança pública num contexto federalista e democrático |