A influência dos estilos cognitivos no desenvolvimento de habilidades imagéticas em um programa experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: LIMA, Tiago Oliveira de
Orientador(a): NASCIMENTO, Alexsandro Medeiros do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26573
Resumo: Entende-se estilos cognitivos como formas com as quais diferentes indivíduos adquirem e processam informação acerca do ambiente externo. Dentre os vários modos de investigação dos estilos, a dimensão verbal-imagética diz respeito às formas de representação mental dos sujeitos através de códigos verbais e imagéticos. A teoria aponta que indivíduos com diferentes estilos cognitivos terão preferências distintas para lidar com a experiência e processar informações de naturezas distintas . Já as imagens mentais podem ser definidas como representações mentais de informações imagéticas. Este registro representacional imagético envolve uma série de processos funcionais e neurológicos, e pode ser posteriormente evocado para diversos fins, sem que haja estímulos sensoriais atuando no momento. O estado atual das pesquisas em imagens mentais se dá em torno de sua maleabilidade e aplicação prática em atividades cotidianas. O presente trabalho buscou, partindo de uma perspectiva nomotética e experimental, explorar formas de intervenção cognitiva para desenvolvimento de habilidades imagéticas, e a mediação dos estilos cognitivos verbal-imagéticos neste processo. Para tal, contou-se com a colaboração de 46 participantes num programa de treinamento cognitivo experimental a fim de testar seus efeitos em função de suas diferenças individuais. Para tanto os participantes foram submetidos a 10 sessões de treinamento nas quais deveriam resolver problemas visuoespaciais diversos. Embora os resultados tenham mostrado que o programa experimental proposto não foi bem sucedido, buscou-se discutir de forma mais ampla as relações entre estilos cognitivos e imagens mentais, bem como seus papéis no funcionamento cognitivo mais global. Espera-se com isso contribuir para uma inexistente construção teórica acerca do tema.