Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Isabel Lynch Gaete, Maria |
Orientador(a): |
Malagueno de Santana, Elizabeth |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7376
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Resumo: |
Toxoplasmose é a principal causa de uveíte posterior em nosso meio. A determinação de anticorpos no soro contribui para o esclarecimento etiológico da doença. Dentre as imunoglobulinas na toxoplasmose a mais relevante é a IgG, considerada marcador de contato prévio, seguido pela IgM, cuja presença denota atividade da doença e pela IgA e IgE. Determinações também podem ser realizadas no humor aquoso. A IgA secretora específica da lágrima tem sido observada com níveis de reatividade maior, em indivíduos com toxoplasmose ocular, quando comparados com pacientes normais. O presente estudo objetivou validar o teste de IgA secretora anti T. gondii na lágrima. Foram analisados 197 indivíduos portadores de uveíte posterior ativa, sendo 82 deles caracterizados como provavelmente toxoplásmica (padrão ouro), 74 pacientes portadores de uveítes posteriores de outras etiologias e 41 pacientes de possível toxoplasmose, porém sem padrão ouro. Considerou-se como padrão de seleção (padrão ouro), lesões de uveíte posterior ativa, satélite de lesão cicatrizada. Foi determinada a IgG e IgM sérica em 125 pacientes, por método de imunofluorescência. Para pesquisa de IgA secretora anti T. gondii na lágrima foi utilizado antígeno bruto do mesmo e técnica de imnunoensaio (ELISA). A determinação de dosagens de anticorpos IgG e IgM, mostrou que 106 pacientes (84,8%) foram positivos para IgG específica. Um paciente teve IgM positiva. A pesquisa de IgA secretora específica na lágrima mostrou sensibilidade de 65,9% (IC = 54,5-75,4) e especificidade de 71,6% (IC= 59,8 - 81,2) quando trabalhados o grupo de uveítes posterior ativa padrão ouro e o grupo de uveítes posteriores de outras etiologias.Valor preditivo (+): 72%, (IC= 60,3-81,5) e negativo:65,4% (IC=54,0-75,4). Razão de verossimilhança (+)=2,33. Probabilidades de doença pré-teste:52,5% e pós-teste 72,0% Probabilidades de não doença pré-teste: 52,5% e pós-teste:34,6%. Esses valores diminuíram quando feitas simulações com o grupo não padrão ouro. Os índices de reatividade da IgA secretora específica da lágrima foram maiores no grupo de uveítes posteriores padrão ouro que no grupo de uveítes de outras etiologias (p=0,004), o que não aconteceu com o grupo de pacientes não padrões ouro. Houve reatividade também do olho sadio (p=0,874). Conclui-se que o teste para determinação de IgA secretora anti-Toxoplasma gondii é um teste válido para diferenciar pacientes portadores de uveíte posterior ativa por toxoplasmose ocular de pacientes portadores de uveítes causadas por outras etiologias. Acreditamos que aprimoramentos precisam ser realizados á nível laboratorial que venham a melhorar o desempenho do teste |