Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Marcos Roberto Gois de |
Orientador(a): |
Távora Júnior, José Lamartine |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3913
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Resumo: |
O presente trabalho aborda o gerenciamento do risco do mercado utilizando o Value at Risk (VaR), o qual se tornou a ferramenta para a mensuração do risco esperado mais utilizada, tanto por instituições financeiras, quanto não financeiras. O VaR mede a maior perda esperada em dado período de tempo, tal perda esperada é baseada nas suposições sobre a distribuição de retorno dos fatores de risco. A suposição de mercado eficiente é normalmente a justificativa para a baixa eficácia dos modelos de gestão do risco de ativos brasileiros. No entanto a forma como a hipótese de mercado eficiente é incorporada aos modelos de previsão e de gerenciamento do risco não é explorada na literatura com a profundidade necessária. O resultado são trabalhos empíricos pouco conclusivos sobre a eficácia dos modelos de VaR aplicados ao mercado brasileiro. Neste trabalho o objetivo foi modelar o mercado de ações brasileiro sem abandonar a hipótese de mercado eficiente. Para tal fez-se necessário a incorporação da dinâmica do mercado, caracterizada pela alta volatilidade, aos modelos de VaR. Obteve-se sucesso para a modelagem das carteiras de ações, entretanto os resultados para carteiras com opções mostraram que a hipótese de mercado eficiente não é suficiente para a modelagem no mercado de opções brasileiro. O VaR foi analisado sob diversas suposições, transitando entre os modelos paramétricos e não paramétricos, das ações mais representativas do mercado acionário brasileiro: Telemar PN, Petrobrás PN e Vale do Rio Doce PNA; e das opções mais negociadas: as opções de compra de ações da Telemar PN. Os resultados mostraram que modelos de VaR dinâmico fornecem a adaptabilidade necessária para que o VaR obtivesse resultados satisfatórios. Isto ocorreu em função da velocidade da incorporação de novas informações ao modelo ratificando a hipótese de mercado eficiente. Entre os modelos de VaR, o que se mostrou mais adequado foi o de simulação de Monte Carlo pela flexibilidade de incorporação de novas suposições. Ficou claro que a tarefa de gerenciar derivativos sofisticados, como opções, deve ser iniciado pelo correto modelo de precificação de tais derivativos. O modelo de precificação de Black & Scholes, na sua forma original, não foi capaz de predizer o comportamento das opções objeto de estudo. Um ajuste ao modelo incorporando a aposta de alavancagem dos investidores em opção tornou a modelagem do risco via o VaR aceitável |