Representação e clientelismo: os partidos no Legislativo de Pernambuco(1995-2000)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: LEITE, Adailton Amaral Barbosa
Orientador(a): SILVA, Gustavo Tavares da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1664
Resumo: O estudo tem por objetivo conhecer a atuação dos partidos políticos no legislativo pernambucano, identificando as diferenciações e convergências existentes a partir de suas agendas temáticas e instrumentos de que se utilizam na ação parlamentar, verificadas no conjunto das proposições e votações nominais obtido dos arquivos físicos e eletrônicos da Assembléia Legislativa. As teorias apontam que o interesse na reeleição ou progresso na carreira política torna os parlamentares clientelistas. A hipótese do trabalho é de que existem parlamentares voltados a particularismos, mas, simultaneamente, outros se aproximam da idéia de representação. Essa distinção tem conseqüências na relação do representante com o Executivo e com a sociedade. O comportamento dos atores é visto como resultante da combinação de variáveis externas dominantes e internas, que atuam como intervenientes. A análise dos dados revela a existência de padrões distintos entre partidos e elevado nível de atuação individualista, resultando na fragilização institucional, mudanças significativas em vários partidos em decorrência da alteração de seus membros e predominância do Executivo na regulação social e alocação dos recursos. A uma esquerda mais programática e urbana se contrapõe uma direita mais delegante e interiorana, além de um terceiro grupo de deputados mais expostos à competição, de centro-esquerda no interior e urbanos de centro e direita, que tendem mais facilmente à migração e colaboração com o Executivo