Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
da Silva Oliveira, Mônica |
Orientador(a): |
Maria de Mendonça de Morais, Heloísa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9487
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Resumo: |
Introdução: A integralidade na atenção à saúde deve ser entendida a partir dos sentidos que lhe são conferidos no contexto do sistema de saúde. Configura-se enquanto um valor que apenas se realiza no interior de uma rede de serviços planejada e articulada para responder às demandas dos cidadãos e resulta de ações integradas no espaço dos serviços (integralidade focalizada) e articuladas sob uma lógica de redes (integralidade ampliada). A assistência integral ao portador de diabetes requer uma abordagem multidimensional, logo, a organização e os processos gerenciais em um serviço especializado devem ser conduzidos nessa direção. Objetivo: Analisar a relação existente entre a organização e os processos gerenciais em um serviço especializado na assistência de portadores de diabetes da cidade do Recife (CMSJEM) e o desenvolvimento de práticas coerentes com a integralidade da atenção à saúde. Metodologia: pesquisa qualitativa de natureza descritiva e analítica cuja abordagem do objeto investigado se deu através de um estudo de campo. O material empírico foi obtido através de entrevistas semiestruturadas, pela técnica do grupo focal e por análise documental. A análise foi realizada a partir do método de condensação de significados, orientada pelos sentidos e dimensões atribuídos ao conceito da integralidade na saúde. Resultados: Os significados apreendidos mediante a análise dos dados evidenciaram uma compreensão restrita da integralidade na assistência em diabetes; identificaram importantes restrições tecnológicas para a assistência integral no serviço estudado; constataram que a organização e os processos de gerenciamento não têm a integralidade como eixo e que a gestão do sistema não vem priorizando a integralidade em diabetes. Conclusões: A integralidade da assistência em diabetes enquanto resultado do trabalho coletivo dos gestores do sistema, da gerência local dos serviços e da equipe técnica/assistencial, conformando um projeto único e articulado, tendo como pano de fundo a imagem objetivo da defesa da vida dos usuários do sistema, ainda não pode ser aplicada ao concreto-real do CMSJEM |