Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Maria Gabriela Numeriano de Sá |
Orientador(a): |
VIEIRA-DE-ARAÚJO, Natália Miranda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43509
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Resumo: |
Esta dissertação pretendeu identificar qual a percepção que a população local tem e que tipo de intervenção promove do patrimônio cultural do sítio histórico. Para isso, tem-se como recorte espacial empírico a cidade de Floresta, localizada no sertão pernambucano a 433 km de Recife, com recorte mais especificadamente da sua ZEIHC (Zona Especial de Interesse Histórico e Cultural), no bairro Centro. Sua paisagem se destaca pela presença de casario bem conservado, que forma o centro histórico junto de duas importantes igrejas, além dos muitos pés de tamarindos. Observou-se que no caso de Floresta-PE temos uma pequena cidade, que detém uma legislação razoavelmente recente, pouco desenvolvida e clara sobre a preservação do patrimônio e apresenta seu centro histórico bem íntegro. A hipótese é de que há um reconhecimento por parte da população, que demonstra uma percepção sobre o patrimônio, reconhecendo-o, dotando-o de valores e preservando “voluntariamente”, sendo este um dos fatores para a sua integridade. A investigação se deu através das pesquisas bibliográficas, documentais, levantamento de campo e entrevistas- questionários, com a aplicação de uma ferramenta de consulta com aporte teórico- metodológico na abordagem da Psicologia Ambiental, da utilização de Recursos Imagéticos abordada por Medina Filho (2013) e da metodologia com base na Teoria das Representações Sociais utilizada por Costa (2007), aplicada junto aos atores sociais locais. Dentre as constatações, teve-se que o Casario, a Igreja do Rosário e os Tamarindos, foram considerados patrimônios e símbolos da cidade e a Antiga Matriz como o que gostariam que tivesse permanecido. Quanto a relação morador-casa-patrimônio do que consideravam de mais importante em sua casa, destacou-se a sua “localização” além do “valor sentimental”. Sobre o entendimento de “patrimônio” evidenciou-se a citação ao “que tem valor afetivo” e o “que tem que ser preservado”. Desse modo, foi possível notar como o valor e a afetividade, ou seja, aquilo com que os moradores mais se identificavam como sendo mais importante, seria considerado patrimônio a ser preservado. Assim, pretendeu-se analisar de que maneira a população local reconhece o centro histórico com suas mudanças e permanências e da percepção sobre a preexistência de valor patrimonial. |