Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Charlotte Bezerra Advíncula, Chyara |
Orientador(a): |
Paulo de Morais Rezende, Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7043
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Resumo: |
No final da primeira década do século XX, a cidade da Parahyba do Norte iniciou seu programa de modernização. Sua população experimentou o uso do bonde puxado a burro e logo depois o bonde elétrico. Conheceu a vida noturna sob as luzes da eletricidade e passou a assistir a filmes no cinematógrafo. Com isso, novos hábitos e costumes foram sendo incorporados ao seu cotidiano. Novas regras de condutas eram necessárias para indiciar que a civilização e o progresso guiavam as novas sensibilidades. Neste mesmo momento, constatouse que os níveis de insalubridade da cidade não correspondiam aos discursos higienistas, muito menos aos da engenharia sanitária. Desse modo, outros equipamentos passaram a ser inseridos no meio urbano com o intuito de fazer a assepsia dos espaços. Nesse sentido, foi implantado o primeiro sistema de abastecimento de água em rede, destinado a facilitar a vida de todos, mas, principalmente, limpar corpos, espaços e objetos como medida eliminadora dos agentes causadores das enfermidades. Mas, o intento não estaria completo se as águas não tivessem um destino certo. Assim, médicos e engenheiros passaram a propalar a necessidade de se fazer o esgotamento sanitário, o qual só foi concretizado na década de 1920. Sob a orientação técnica do engenheiro Saturnino de Brito, a cidade da Parahyba do Norte experimentou os benefícios de uma rede de esgoto. Pronto! Estava concretizado o desejo do governador João Machado: água e esgoto, o carro chefe do saneamento da capital. Para tanto, não poderemos esquecer que outras medidas auxiliaram os administradores nessa busca pela salubridade. Daí vem a criação da Liga Protetora das Árvores destinada ao plantio de mudas que viessem sanear o ar. Procurou-se regras para a coleta e acondicionamento do lixo. Fez-se campanha em favor da vacina contra a varíola e visitou-se residências, mercados, padarias, hotéis, escolas, etc. Tudo em prol da modernização, da salubridade e das novas sensibilidades |