Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
José de Carvalho, Flavio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6332
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Resumo: |
Uma questão que sempre intrigou Cornelius Castoriadis foi a relação entre psique e sociedade. Essa complexa relação, ao mesmo tempo em que mantém as duas partes em suas respectivas instâncias, mostra a necessidade de sua interdependência recíproca. Tal compreensão fica explícita à medida em que se observa o percurso da psique no seu processo de socialização, desde a fase da mônada psíquica, cuja existência caracteriza-se pelo autismo subjetivo, passando pelo momento da ruptura deste autismo e constituição da relação edipiana, a chamada fase triádica, até chegar a ruptura definitiva, que estabelecerá para a psique toda a situação social-histórica na qual ela está inserida. Esta passagem poderá lançar a subjetividade numa situação de heteronômica ou autonôma, a depender do modo como se dará a mudança, cuja efetivação está subordinada ao modo de ser de uma dada sociedade, em seu legein e teukhein. Entretanto, apesar desta possibilidade, segundo Castoriadis, a tendência do processo de socialização da psique é a autonomia. Imaginação, criação, instituição, instâncias psíquicas, níveis de para-si, todos estes conceitos são inerentes a uma discussão que encetamos nas pegadas da inspiração de Castoriadis; discussão esta que, em seu propósito fulcral, visa ao desdobramento e ampliação de uma problemática essencial, em si inesgotável |