Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pires, Felipe Augusto Mariano |
Orientador(a): |
Vieira, Luiz Vicente |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14099
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Resumo: |
Este trabalho analisou as funções atribuídas à vontade e à virtude na história da teoria das formas de governo em relação com a possibilidade de participação do povo no poder com o objetivo de compreender as funções que tais conceitos recebem no Contrato Social de Jean-Jacques Rousseau para possibilitar a participação do povo no processo de decisões políticas. A análise partiu de quatro pilares, a teoria das formas de governo, a ideia do bem comum, a ideia de tirania do povo e o que foi chamado de núcleo argumentativo da filosofia política. Através da comparação de diversos autores divididos por épocas, chegamos aos núcleos argumentativos de cada época. Mostramos que o núcleo argumentativo da filosofia política antiga compõe-se de uma sociedade hierarquizada, na qual apenas aqueles que obtêm a virtude podem, através das leis, conduzir a sociedade ao bem comum; que os pensadores romanos já começaram a introduzir a ideia de freio do poder no núcleo antigo; que o núcleo medieval realiza uma pequena alteração no núcleo antigo, identificando a virtude com a vontade de Deus, colocando, desta forma, a Igreja Católica acima dos poderes terrenos, como detentora da virtude; que a transição do núcleo medieval para o moderno começou ainda no medievo a se aprofundou através da desconfiança na virtude, da valorização da vontade terrena e do ataque à virtude da Igreja; que o núcleo moderno começa a se formar através da ideia de um mecanismo capaz de permitir que a vontade governe em direção ao bem comum, terminando por formar um mecanismo composto por três poderes, sistema de freio do poder, estado de legalidade, direitos naturais e vontade na centralidade do núcleo. Concluímos que as tendências modernas que levam à formação do núcleo moderno atingem seu ápice no pensamento de Rousseau, que desenvolve o conceito de vontade geral e um mecanismo de expressão desta capaz de harmonizar a participação de todo o povo no poder com a máquina política, o bem comum e a ideia de tirania do povo. |