Processos de construção das práticas de escolarização em Pernambuco, em fins do século XVIII e primeira metade do século XIX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: SILVA, Adriana Maria Paulo da
Orientador(a): HOFFNAGEL, Marc Jay
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Historia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49278
Resumo: O presente trabalho objetivou demonstrar os processos de construção das práticas de escolarização em Pernambuco, entre fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX. Fundamentando-se, principalmente nos registros governamentais referentes ao funcionamento, controle e manutenção das práticas públicas de instrução primária de Pernambuco– notadamente nas Séries Instrução Pública; Câmaras Municipais; Registros; Petições e Ordens Régias, sob a guarda do APEJE–; procedeu-se à análise dos processos de montagem e financiamento das aulas públicas de Instrução Primária na Capitania e na Província, enfatizando-se que tais processos– não obstante à experiência colonial e a existência da escravidão–, estiveram sempre na dependência das decisões políticas das elites locais, mesmo posteriormente à Independência, e nunca abrigaram nenhum tipo de interdição legal específica no sentido de impedir o acesso da população livre e pobre, à condição docente e/ou discente. Com relação aos professores públicos e particulares da capitania e da Província, este trabalho demonstrou o quão variadas foram as suas origens, cores, estratégias de atuação, e o quanto eles também participaram dos usos e abusos da escolarização pública, secularmente utilizada como uma arma política nas mãos dos potentados locais. Por fim este trabalho demonstrou ter sido étnica e socialmente diversificado o público que freqüentou os espaços formais de instrução primária, em Pernambuco, na primeira metade do século XIX.