Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Janaina Braz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5135
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Resumo: |
Durante a extração o petróleo ocorre a geração de um grande volume de água, chamada de água de produção de petróleo (AP). Um campo de petróleo novo produz pouca água, porém com o passar do tempo e com a exploração este volume se eleva em quantidades que inviabilizam a utilização do poço. A produção excessiva desse efluente se tornou uma das maiores preocupações na indústria de óleo e gás. Esta água normalmente é composta por: óleos dispersos e dissolvidos; sais minerais dissolvidos; sólidos oriundos da corrosão; graxas e asfaltenos; produtos químicos adicionados para prevenir e/ou tratar problemas operacionais, tais como biocidas, anti-incrustantes, antiespumantes e inibidores de corrosão; além de gases dissolvidos, incluindo CO2 e H2S. Este trabalho investigou as características de uma unidade produtiva de petróleo situada na cidade de Pilar-AL. A AP gerada nesta estação possui características diferenciadas das encontradas na literatura consultada para este trabalho, com concentrações de cloretos que variam de 97.500 até 145.000 mg Cl-/L e valor médio de DQO de 6.760 mg O2/L. Levando isso em consideração, o objetivo deste trabalho foi caracterizar físico-quimicamente a AP e estudar a tratabilidade anaeróbia (reatores em batelada) desta água diluída em esgoto doméstico sintético (ES). A produção de metano é um parâmetro importante no monitoramento de um tratamento biológico anaeróbio e, neste trabalho, serviu como base para o acompanhamento dos reatores. Foram realizados testes em batelada e os resultados obtidos demonstram a viabilidade do tratamento anaeróbio até diluições de 15% de AP + 85% ES, o que corresponde a uma concentração de sódio de 6.000 mg Na+/L. Mesmo com a adição de potássio (K+) como íon antagonizante as diluições de 20 e 50% de AP, que correspondem a 10.000 e 20.000 mg Na+/L, respectivamente, não apresentaram resultados satisfatórios de remoção de DQO e produção de metano |