Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gouveia, Frederico Leite |
Orientador(a): |
Leite, Ana Cristina Lima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11439
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Resumo: |
Imunoglobulinas intravenosas (IGIVs) têm um grande número de aplicações clínicas. O uso de imunoglobulinas é útil em reduzir infecções por alguns Flavivirus e aparece como um tratamento atualmente disponível para infecção viral, capaz de proporcionar um estado de imunidade passiva. A dengue representa um importante problema de saúde no Brasil, pois atualmente não há vacina ou tratamento eficaz disponível comercialmente para combater a infecção. Sendo assim, podemos supor que a terapia com IGIV específica desponta como uma estratégia promissora. Porém, apesar de atraente, a segurança desta estratégia, deve ser considerada, devido à possibilidade de ocorrência do fenômeno de facilitação por anticorpos da penetração viral em macrófagos (antibody dependent enhancement - ADE). Mediante o objetivo de realizar estudos referentes às novas aplicações das IGIVs, no presente trabalho descrevemos a preparação de IGIV polivalente e pela primeira vez, a preparação de imunoglobulina específica para o vírus dengue, além da produção dos seus fragmentos F(ab’)2 específicos. A produção foi realizada utilizando o método clássico de Cohn-Oncley. As IGIVs foram bioquimicamente e biofisicamente caracterizadas e os resultados foram condizentes com os protocolos definidos pela Farmacopeia Europeia e pela Agência Regulatória Nacional. Após o tratamento com IGIV anti-dengue (Dose de 10 mg/Kg administrada 4 horas antes, 24 e 72 horas após a infecção pelo DENV-3) os camundongos infectados apresentaram exacerbação de todos os parâmentros clínicos, bioquímicos e virológicos investigados. Esses resultados sugerem, portanto, que a penetração viral em macrófagos foi facilitada pelo tratamento com IVIG específica. Imunoglobulinas intravenosas também são utilizadas na insuficiência cardíaca crônica. A doença de Chagas afeta cerca de 16 à 18 milhões de pessoas, nos quais cerca de 30% dos pacientes evoluem para uma cardiomiopatia chagásica. Considerando que a cardiomiopatia chagásica é do tipo dilatada, a hipótese de que a terapia com IGIV poderia diminuir a cardiomiopatia chagásica também foi estudada. O tratamento com IGIV polivalente (Dose de 1mg/Kg/dia durante 5 dias) em camundongos com cardiomiopatia chagásica não demonstrou melhora da função cardiovascular. Deste modo, concluímos que, nas condições utilizadas, a terapia com imunoglobulina humana não possui eficácia na cardiomiopatia chagásica em camundongos. |