Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
RIBEIRO, Ingridd Ayslane Torres de Araújo |
Orientador(a): |
CORREIA, Maria Tereza dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22401
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Resumo: |
Os microrganismos fitopatogênicos em condições ambientais favoráveis podem constituir um fator limitante à exploração econômica de plantas, uma vez que, causam vários danos às culturas como podridão, murcha, cancro e até a morte do vegetal. Geralmente o controle dos fitopatogénos e insetos praga é realizado através da aplicação de pesticidas sintéticos. No entanto, o uso excessivo e indiscriminado deses pesticidas tem levado a vários problemas, incluindo a poluição ambiental, efeitos secundários na saúde humana e desenvolvimento de populações de insetos resistentes. Por isso, a busca de formas alternativas para o controle de pragas e doenças de plantas tem sido estimulada. Os óleos essenciais (OE’s) são misturas de compostos voláteis que possuem diversas atividades biológicas. O gênero Croton é o maior da família Euphorbiaceae e algumas das suas espécies apresentam atividades inseticida e antimicrobiana. Este estudo investigou a composição química do óleo essencial (OE) das folhas de Croton rudolphianus, bem como os seus efeitos inseticida e repelente sobre Sitophilus zeamais, e atividade antimicrobiana contra bactérias fitopatogênicas. O OE foi extraído por hidrodestilação e a sua caracterização química foi realizada por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM). O potencial inseticida foi avaliado através de ensaios de toxicidade por contato, fumigação e ingestão. Além disso, o efeito repelente foi avaliado. Por sua vez, o efeito antimicrobiano foi avaliado através da determinação das concentrações mínima inibitória (CMI) e mínima bactericida (CMI e CMB, respectivamente) utilizando as bactérias fitopatogênicas Acidovorax citrulli, Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum, Ralstonia solanacearum, Xanthomonas campestris pv. campestres, Xanthomonas campestris pv. malvacearum, Xanthomonas campestris pv. viticola. Um total de 77 compostos foi identificado no OE de C. rudolphianus, sendo o composto majoritário o metil chavicol (20,55%), seguido de (E)-cariofileno (11,21%), biciclogermacreno (10,23%), germacreno D (7,51%) e limoneno (7,01%). O OE apresentou atividade inseticida contra adultos de S. zeamais por contato (LC50 70,64 μL/mL), fumigação (melhor taxa de mortalidade de 43,75% a uma concentração de 64 μL/L) e ingestão (LC50 107,26 μL/g). Além disso, o OE exerceu efeitos em dois parâmetros nutricionais (taxa de consumo relativo e eficiência de conversão da comida ingerida) dos insetos e foi atraente para S. zeamais adultos. OE de C. rudolphianus mostrou atividade antifitopatogênica contra cinco bactérias, Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum, Ralstonia solanacearum, Xanthomonas campestris pv. campestres, Xanthomonas campestris pv. malvacearum, Xanthomonas campestris pv. vitícola, com o melhor valor de MIC e MBC de 1,56 e 25 μL/mL (contra Ralstonia solanacearum e Pectobacterium carotovorum subsp., respectivamente). Esses resultados demonstrar que o OE de C. rudolphianus é uma potencial alternativa no controle de S. zeamais e de bactérias fitopatogênicas. |